Compartilhar
Informação da revista
Vol. 99. Núm. 6.
Páginas 833-839 (1 novembro 2024)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Visitas
986
Vol. 99. Núm. 6.
Páginas 833-839 (1 novembro 2024)
Artigo original
Acesso de texto completo
Monitoramento dermatoscópico de nevos melanocíticos pediátricos quanto a alterações de padrão e diâmetro
Visitas
986
Dilara İlhan Erdila,
Autor para correspondência
dilara2021@gmail.com

Autor para correspondência.
, Ayşe Esra Koku Aksua, Vefa Aslı Turgut Erdemirb, Duygu Erdila, Cem Leblebicic, Asude Kara Polatd
a Departamento de Dermatologia, University of Health Sciences, İstanbul Training and Research Hospital, Istambul, Turquia
b Departamento de Dermatologia, Istambul Medeniyet University, Istambul, Turquia
c Departamento de Patologia, University of Health Sciences, İstanbul Training and Research Hospital, Istambul, Turquia
d Departamento de Dermatologia, Memorial Hospital, Istambul, Turquia
Este item recebeu
Informação do artigo
Resume
Texto Completo
Bibliografia
Baixar PDF
Estatísticas
Figuras (2)
Tabelas (3)
Tabela 1. Características clínicas dos nevos melanocíticos no período de seguimento
Tabela 2. Padrão dos nevos melanocíticos de acordo com a média de idade
Tabela 3. Tamanho dos nevos melanocíticos de acordo com a presença de glóbulos periféricos
Mostrar maisMostrar menos
Resumo
Fundamentos

A infância e a adolescência são períodos dinâmicos em termos de nevogênese, quando são frequentemente observados o desenvolvimento e o crescimento de novos nevos melanocíticos. Este estudo objetivou examinar as alterações de padrão e diâmetro observadas no seguimento de nevos melanocíticos pediátricos.

Objetivos

Descrever as alterações de padrão e diâmetro observadas no seguimento de nevos melanocíticos pediátricos.

Métodos

O presente estudo envolveu a avaliação de 301 nevos melanocíticos pediátricos de 50 pacientes inscritos na Dermatology Clinic of İstanbul Training and Research Hospital entre janeiro de 2008 e 2022. Os nevos melanocíticos pediátricos foram diagnosticados clínica e dermatoscopicamente. Posteriormente, foi realizado monitoramento videodermatoscópico desses nevos por um período de três meses a três anos.

Resultados

Dos pacientes envolvidos no estudo, 46% eram do sexo feminino (n=23), com média de idade de 11,5 anos. Embora o padrão dermatoscópico dos nevos fosse globular em 40% dos pacientes, a taxa de padrão globular diminuiu para 30% no seguimento. O padrão basal de nevo homogêneo foi encontrado em 10% dos pacientes, e em 13,9% no seguimento. Glóbulos periféricos foram observados em 19,3% dos casos mas, no seguimento, 61,1% dos glóbulos regrediram completamente. Excisão do nevo foi indicada em apenas 11 dos 301 nevos.

Limitações do estudo

Estudo unicêntrico e pequena quantidade de estudos disponíveis sobre o assunto.

Conclusões

Os nevos melanocíticos pediátricos podem apresentar alterações dinâmicas em comparação aos nevos melanocíticos em adultos. Neste estudo, foram avaliadas taxas de crescimento, características dermatoscópicas e alterações de padrão observadas no seguimento de nevos melanocíticos. Padrão globular foi observado com maior frequência. A presença de glóbulos periféricos é frequentemente observada em nevos pediátricos, sua regressão foi observada durante o período de seguimento.

Palavras‐chave:
Criança
Dermoscopia
Neoplasias
Nevo pigmentado
Pele
Texto Completo
Introdução

Infância e adolescência são períodos dinâmicos em termos de nevogênese, e o desenvolvimento e o crescimento de novos nevos melanocíticos são frequentemente observados.1 Melanomas, apesar de raros, também podem ser observados na faixa etária pediátrica.2 Embora o monitoramento de rotina de nevos melanocíticos na faixa etária pediátrica não seja recomendado, a menos que haja condição suspeita, determinar as características das lesões benignas e seus padrões de crescimento é valioso para distingui‐las das neoplasias malignas.3

Alterações que causam suspeita de melanoma em adultos são frequentes na faixa etária pediátrica, por se tratar de um período dinâmico no desenvolvimento do indivíduo. Sabe‐se que existe uma variação nos diâmetros, quantidade e padrões dos nevos melanocíticos nas diferentes faixas etárias.4 Em virtude do número limitado de estudos na literatura sobre monitoramento dermatoscópico de nevos pediátricos, o presente estudo teve como objetivo mostrar o padrão dinâmico e as modificações de diâmetro em nevos pediátricos.

Método

No presente estudo, foram incluídos pacientes que se inscreveram na Dermatology Clinic of İstanbul Training and Research Hospital entre janeiro de 2008 e 2022 e foram diagnosticados com nevo melanocítico pediátrico clínica e dermatoscopicamente. Foram incluídos pacientes que tinham sido atendidos pelo menos duas vezes com videodermoscopia a cada três meses. O presente estudo avaliou 301 nevos melanocíticos pediátricos em 50 pacientes.

Os registros dermatoscópicos dos indivíduos incluídos no estudo foram realizados com FotoFinderdermoscope (FotoFinder Systems GmbH, Bad Birnbach, Alemanha).

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética local. Prontuários e fotografias dos pacientes foram revisados retrospectivamente por meio dos registros do hospital e de banco de dados de videodermoscopia. Os pacientes incluídos neste estudo deram consentimento informado por escrito para a publicação dos detalhes de seus casos.

As seguintes características foram registradas em um banco de dados projetado especificamente para o estudo: achados demográficos dos pacientes, localização do nevo, padrão do nevo (basal e seguimento), diâmetro do nevo (basal e seguimento em 3, 12 e 36 meses), e foram registrados os resultados histopatológicos dos nevos submetidos à excisão total. A mudança no diâmetro do nevo durante o seguimento foi medida em milímetros com base no eixo mais longo. A presença de glóbulos periféricos, a evolução dos glóbulos periféricos e suas características foram registrados. As características dos glóbulos periféricos foram avaliadas de acordo com o fato de ser circundante à lesão (circunferencial) versus presença focal, típico (formato e cores uniformes) e ser regular (fileira única de glóbulos ou múltiplas fileiras de glóbulos).

Análise estatística

As análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS versão 23.0. A conformidade das variáveis à distribuição normal foi avaliada por meio de gráficos de histograma e teste de Kolmogorov‐Smirnov/Shapiro‐Wilk. Foram utilizados média, desvio padrão, mediana, valores mínimo e máximo na apresentação das análises descritivas. O teste U de Mann‐Whitney foi utilizado na avaliação de variáveis com distribuição não normal (não paramétricas) entre dois grupos, e o teste de Kruskal Wallis foi utilizado na avaliação entre mais de dois grupos. O teste de comparações múltiplas de Bonferroni foi utilizado para diferença significante entre os grupos. Na apresentação das variáveis categóricas, foram utilizados os valores de frequência e percentuais das variáveis; valor de p<0,05 foi considerado resultado estatisticamente significante.

Resultados

Foram incluídos no estudo 50 pacientes com um total de 301 nevos. As características demográficas, clínicas e histopatológicas dos pacientes são mostradas na tabela 1. Dos pacientes, 46% eram do gênero feminino (n=23), com média de idade de 11,5 anos. Em 90% dos casos foi observado envolvimento do tronco e extremidades, em 6% envolvimento palmoplantar e em 4% envolvimento do couro cabeludo/face. O padrão globular foi detectado em 40% na linha de base e diminuiu para 30% no seguimento. Padrão reticular foi detectado em 31% dos casos, e nenhuma alteração foi observada no seguimento. O padrão de nevo homogêneo basal foi encontrado em 10%, e detectado em 13,9% no seguimento. A proporção do padrão de nevo homogêneo/reticular homogêneo/globular homogêneo foi de 18,1% na linha de base e aumentou para 27,3% no seguimento. Nenhuma diferença significante foi observada nas proporções de sulcos paralelos, padrões fibrilares e reticulares. Não houve diferença significante no tamanho dos nevos por localização (p=0,6). A presença de glóbulos periféricos foi observada em 19,3% dos casos. No seguimento, 61,1% dos glóbulos regrediram completamente, 13% diminuíram e 5,6% aumentaram. Em 20,4% dos casos, nenhuma alteração foi observada no número de glóbulos periféricos durante o período de seguimento. O aumento do diâmetro do nevo ao longo do tempo, acompanhado pela diminuição dos glóbulos periféricos e, finalmente, a fase de estabilização do nevo é mostrado na figura 1. A figura 2 mostra a homogeneização no padrão dos nevos em transição para a fase de estabilização, bem como o desbotamento da cor. Junto com a estabilização, ocorre redução do padrão globular e acentuação do componente dérmico em alguns nevos.

Tabela 1.

Características clínicas dos nevos melanocíticos no período de seguimento

 
Gênero     
Feminino  23  (46,00) 
Masculino  27  (54,00) 
Localização     
Tronco e extremidades  270  (89,70) 
Acral  17  (5,65) 
Couro cabeludo/face  14  (4,65) 
Padrão (basal)     
Fibrilar  (2,35) 
Globular  119  (39,93) 
Globular + homogêneo  13  (4,36) 
Globular + reticular  13  (4,36) 
Homogêneo  30  (10,07) 
Homogêneo + reticular  11  (3,69) 
Sulcos paralelos  13  (4,36) 
Reticular  92  (30,87) 
Padrão (seguimento)     
Fibrilar  (2,36) 
Globular  89  (30,07) 
Globular + homogêneo  21  (7,09) 
Globular + reticular  14  (4,73) 
Homogêneo  41  (13,85) 
Homogêneo + reticular  19  (6,42) 
Sulcos paralelos  13  (4,39) 
Reticular  92  (31,08) 
Histopatologia     
Nevo composto  (18,8) 
Nevo displásico  (54,5) 
Nevo juncional  (18,8) 
Nevo de Spitz  (9,09) 
Presença de glóbulos periféricos     
Presente  58  (19,27) 
Ausente  243  (80,73) 
Características dos glóbulos periféricos     
Circunferencial  50  (86,2) 
Regular  54  (93,1) 
Típico  55  (94,8) 
Evolução dos glóbulos periféricos     
Desapareceram  33  (61,11) 
Sem alteração  11  (20,37) 
Diminuíram  (12,96) 
Aumentaram  (5,56) 
Figura 1.

(A) Nevo melanocítico pediátrico com diâmetro de 3,5mm, com padrão homogêneo‐globular no centro e glóbulos periféricos dispostos regularmente em fileira única. (B) Aumento no diâmetro do nevo para 4,3mm após 12 meses com número semelhante de glóbulos periféricos. (C) O aumento do diâmetro do nevo continuou, com diminuição dos glóbulos periféricos. (D) Aumento perceptível na estrutura homogênea central e diminuição significante dos glóbulos periféricos; o nevo começou a se estabilizar com diâmetro de 4,6mm no 36° mês de seguimento.

(0.46MB).
Figura 2.

(A) Nevo pediátrico com diâmetro de 2,3mm com padrão globular‐homogêneo mais escuro no centro e glóbulos proeminentes na periferia. (B) No seguimento o diâmetro aumentou para 3,5mm em 12 meses; observa‐se homogeneização na região central e alteração da cor para marrom claro. (C) Em um nevo diferente, o padrão globular periférico é pouco nítido e o nevo assumiu estrutura quase homogênea com estabilização. (D) Nevo com componente dérmico elevado no centro e preservação do padrão globular na periferia.

(0.37MB).

Glóbulos periféricos (n=58) foram observados em 86% com características circunferenciais, 93% regulares e 94% típicas. Excisão do nevo foi indicada em apenas 11 dos 301 nevos, e os nevos excisados foram diagnosticados como nevos displásicos (n=6), compostos (n=2), juncionais (n=2) e nevo de Spitz (n=1). A média de idade de acordo com o padrão está resumida na tabela 2. Não houve diferença na alteração do diâmetro em relação com a presença de glóbulos periféricos (p=0,1), como mostrado na tabela 3.

Tabela 2.

Padrão dos nevos melanocíticos de acordo com a média de idade

  Idade
  Média  Desvio padrão  Mediana 
Padrão       
Fibrilar  8,86  ± 4,60  8,00 
Globular  12,75  ± 3,38  13,00 
Globular + homogêneo  16,23  ±1,69  17,00 
Globular + reticular  13,62  ± 3,99  14,00 
Homogêneo  13,63  ± 2,95  14,00 
Homogêneo + reticular  14,82  ± 2,14  15,00 
Sulcos paralelos  9,92  ± 4,94  10,00 
Reticular  14,16  ± 2,79  14,00 
Tabela 3.

Tamanho dos nevos melanocíticos de acordo com a presença de glóbulos periféricos

  Presença de glóbulos periféricos simétricos concomitantes 
  NenhumGlóbulos periféricos 
  Média  Desvio padrão  Mediana  Média  Desvio padrão  Mediana 
Basal  4,40  ± 2,05  4,00  4,39  ± 1,95  4,10  0,940 
3 meses  4,60  ± 1,97  4,20  4,73  ± 1,89  4,40  0,582 
12 meses  4,67  ± 2,10  4,25  5,12  ± 2,03  4,70  0,115 
36 meses  5,20  ± 2,17  4,60  5,93  ± 2,03  6,15  0,112 

Teste U de Mann Whitney.

Conclusão

O presente estudo avaliou as taxas de crescimento, características dermatoscópicas e alterações de padrão no período de seguimento de nevos pediátricos. Os nevos melanocíticos pediátricos podem apresentar alterações dinâmicas em comparação aos nevos em adultos, e as alterações de padrão relatadas na literatura são variáveis. O padrão globular foi observado com maior frequência no presente estudo na faixa etária pediátrica. Esse é o padrão predominante em crianças e adolescentes, e foi relatado que o padrão reticular aumenta com a idade.1,2 O número de nevos globulares diminui com a idade, até chegar a 1% em idade avançada (> 75).2

Acredita‐se que os nevos globulares persistem, mas adquirem características dérmicas e aparência homogênea.1 No presente estudo, foi observado que a taxa do padrão globular, que era de 40%, diminuiu para 30% ao longo do tempo. Descobriu‐se que o padrão globular mudou para padrão homogêneo/globular homogêneo, já que os outros padrões permaneceram praticamente constantes.

Existem muitos estudos e conceitos relacionados à nevogênese. Como os padrões globulares e reticulares mostram alterações relacionadas à idade, acreditava‐se que a nevogênese ocorria por diferentes vias. Na primeira via os nevos com padrão globular se desenvolvem com grandes ninhos dérmicos na infância, que, acredita‐se, mantêm seu padrão geral à medida que a criança cresce. Na segunda via de nevogênese os melanócitos epidérmicos se desenvolvem em padrão reticular, na idade adulta e sofrem influência de fatores externos, como exposição intermitente aos raios ultravioleta. Do ponto de vista histopatológico, os nevos globulares aparecem na infância e os glóbulos geralmente estão no componente dérmico. Os nevos reticulares mostram desenvolvimento juncional.4

Embora uma transição do padrão globular para reticular tenha sido mencionada em vários estudos, tal mudança de padrão não foi aparente no presente estudo.5,6 Tempos de seguimento mais longos podem ser necessários para aumentar a observação do padrão reticular em consequência das alterações induzidas pela radiação ultravioleta. Existe a hipótese de que os nevos globulares evoluam dermatoscopicamente de duas maneiras. A primeira é a progressão para nevo intradérmico – essa condição pode ser acompanhada de aspecto papilomatoso ou sem estrutura, e o nevo pode evoluir para uma coloração mais clara. A segunda é a evolução em direção ao padrão misto, que pode ser sem estrutura acompanhado de linhas reticulares ou pode ter a aparência de um ovo frito.7

Existem estudos nos quais a classificação dermatoscópica é avaliada por correlação com a microscopia confocal de reflectância (MCR) longitudinal. Esses estudos apoiaram a ideia de que a nevogênese ocorre por duas vias; entretanto, não foram observadas alterações significantes nos nevos com MCR durante o seguimento, e as raras alterações observadas também ocorreram no mesmo compartimento (epidérmico ou juncional e dérmico). Essa observação contestou os paradigmas da migração descendente ou ascendente dos melanócitos.7‐9 Por outro lado, esse estudo foi realizado em adultos, e mais estudos são necessários para mostrar a evolução dos nevos com MCR na faixa etária pediátrica, na qual ocorrem as principais mudanças dinâmicas. Assim, a correspondência dessas alterações dermatoscópicas dinâmicas observadas na faixa etária pediátrica com a MCR elucidará a evolução do nevo.

A presença de glóbulos periféricos é frequentemente observada em nevos melanocíticos pediátricos e estava presente em 19% dos casos no presente estudo. As proporções de glóbulos periféricos atingem o pico na faixa etária dos adolescentes e depois diminuem rapidamente. Durante o período de seguimento, observou‐se regressão dos glóbulos periféricos na maioria dos casos do presente estudo. Glóbulos periféricos são um achado esperado na faixa etária pediátrica e, em geral, não requerem intervenção adicional. No entanto, após os 30 anos, recomenda‐se seguimento dermatoscópico digital cuidadoso, mesmo na ausência de outros critérios específicos de melanoma.1 A presença de critérios específicos de melanoma, como borrões, pontos e glóbulos atípicos ou vasos atípicos com presença de glóbulos periféricos, configura maior risco de melanoma.10

No presente estudo, os glóbulos periféricos eram frequentemente circunferenciais, regulares e típicos. Foi relatado que os glóbulos periféricos nos nevos melanocíticos são típicos e circunferenciais. A distribuição atípica e assimétrica de glóbulos periféricos apoia o diagnóstico de melanoma, especialmente na faixa etária adulta.11 Melanoma não foi detectado na presença de glóbulos periféricos em nenhum dos casos do presente estudo, mesmo quando apresentavam aspecto atípico. Embora glóbulos periféricos estejam associados ao crescimento dos nevos, não foram observadas alterações significantes no diâmetro em realção com a presença de glóbulos periféricos.12 Como na faixa etária pediátrica todos os nevos podem aumentar de tamanho com ou sem glóbulos periféricos, pode não haver alteração significante no crescimento em relação com a presença de glóbulos periféricos.

Em conclusão, os padrões mais comuns foram o globular e o reticular em ordem decrescente no período pediátrico avaliado no presente estudo. Foi observado que o padrão globular mudou para padrão homogêneo/globular homogêneo no seguimento. Embora glóbulos periféricos sejam frequentes, eles podem ser considerados um achado benigno nessa faixa etária. Conhecer as características benignas e as alterações no padrão ajudará a diferenciar a lesão benigna da lesão maligna. Estudos na faixa etária pediátrica apoiados por MCR são necessários para elucidar a nevogênese.

Suporte financeiro

Nenhum.

Contribuição dos autores

Dilara Ilhan Erdil: Contribuições substanciais na concepção e planejamento do estudo, obtenção de dados, análise e interpretação dos dados, participação na elaboração e redação do manuscrito, revisão crítica de conteúdo intelectual importante, revisão crítica da literatura, aprovação da versão final a ser publicada, garantia de que questões relacionadas à precisão ou integridade de qualquer parte do trabalho sejam adequadamente investigadas e resolvidas.

Ayşe Esra Koku Aksu: Contribuições substanciais na concepção e planejamento do estudo, obtenção de dados, análise e interpretação dos dados, participação na elaboração e redação do manuscrito, revisão crítica de conteúdo intelectual importante, revisão crítica da literatura, aprovação da versão final a ser publicada, garantia de que questões relacionadas à precisão ou integridade de qualquer parte do trabalho sejam adequadamente investigadas e resolvidas.

Aslı Vefa Erdemir: Obtenção de dados, análise e interpretação dos dados, participação na elaboração e redação do manuscrito, aprovação da versão final a ser publicada.

Duygu Erdil: Obtenção de dados, análise e interpretação dos dados, participação na elaboração e redação do manuscrito, aprovação da versão final a ser publicada.

Cem Leblebici: Obtenção de dados, análise e interpretação dos dados, participação na elaboração e redação do manuscrito, aprovação da versão final a ser publicada.

Asude Kara Polat: Obtenção de dados, análise e interpretação dos dados, participação na elaboração e redação do manuscrito, aprovação da versão final a ser publicada.

Conflito de interesses

Nenhum.

Referências
[1]
S.A. Oliveria, A.C. Geller, S.W. Dusza, A.A. Marghoob, D. Sachs, M.A. Weinstock, et al.
The Framingham school nevus study: a pilot study.
Arch Dermatol., 140 (2004), pp. 545-551
[2]
I. Zalaudek, K. Schmid, A.A. Marghoob, A. Scope, M. Manzo, E. Moscarella, et al.
Frequency of dermoscopic nevus subtypes by age and body site: a cross‐sectional study.
Arch Dermatol., 147 (2011), pp. 663-670
[3]
A. Scope, M.A. Marchetti, A.A. Marghoob, S.W. Dusza, A.C. Geller, J.M. Satagopan, et al.
The study of nevi in children: principles learned and implications for melanoma diagnosis.
J Am Acad Dermatol., 75 (2016), pp. 813-823
[4]
I. Zalaudek, C. Catricala, E. Moscarella, G. Argenziano.
What dermoscopy tells us about nevogenesis.
[5]
A.B. Fortina, E. Zattra, B. Bernardini, M. Alaibac, A. Peserico.
Dermoscopic changes in melanocytic naevi in children during digital follow‐up.
Acta Derm Venereol., 92 (2012), pp. 427-429
[6]
F.P. Cengiz, Y. Yilmaz, N. Emiroglu, N. Onsun.
Dermoscopic Evolution of Pediatric Nevi.
Ann Dermatol., 31 (2019), pp. 518-524
[7]
N. Woltsche, K. Schmid-Zalaudek, T. Deinlein, K. Rammel, R. Hofmann-Wellenhof, I. Zalaudek.
Abundance of the benign melanocytic universe: Dermoscopic‐histopathological correlation in nevi.
J Dermatol., 44 (2017), pp. 499-506
[8]
G. Pellacani, A. Scope, F. Farnetani, G. Casaretta, I. Zalaudek, E. Moscarella, et al.
Towards an in vivo morphologic classification of melanocytic nevi.
J Eur Acad Dermatol Venereol., 28 (2014), pp. 864-872
[9]
G. Pellacani, A. Scope, B. Ferrari, G. Pupelli, S. Bassoli, C. Longo, et al.
New insights into nevogenesis: in vivo characterization and follow‐up of melanocytic nevi by reflectance confocal microscopy.
J Am Acad Dermatol., 61 (2009), pp. 1001-1013
[10]
A.F.A. Moraes, T.C.M.P. Blumetti, C. Pinto, E. Bertolli, G. Rezze, A.A. Marghoob, et al.
Melanoma with peripheral globules: clinical and dermatoscopic features.
J Am Acad Dermatol., 87 (2022), pp. 567-572
[11]
O. Reiter, E. Chousakos, N. Kurtansky, J.K. Nanda, S.W. Dusza, M.A. Marchetti, et al.
Association between the dermoscopic morphology of peripheral globules and melanocytic lesion diagnosis.
J Eur Acad Dermatol Venereol., 35 (2021), pp. 892-899
[12]
A. Pampin-Franco, R. Gamo-Villegas, U. Floristan-Muruzabal, F.J. Pinedo-Moraleda, E. Perez-Fernandez, J.L. Lopez-Estebaranz.
Melanocytic lesions with peripheral globules: results of an observational prospective study in 154 high‐risk melanoma patients under digital dermoscopy follow‐up evaluated with reflectance confocal microscopy.
J Eur Acad Dermatol Venereol., 35 (2021), pp. 1133-1142

Como citar este artigo: Ilhan Erdil D, Koku Aksu AE, Turgut Erdemir VA, Erdil D, Leblebici C, Polat AK. Dermoscopic monitoring of pediatric melanocytic nevi regarding pattern and diameter changes. An Bras Dermatol. 2024;99:833–9.

Trabalho realizado no University of Health Sciences, İstanbul Training and Research Hospital, Istambul, Turquia.

Copyright © 2024. Sociedade Brasileira de Dermatologia
Baixar PDF
Idiomas
Anais Brasileiros de Dermatologia (Portuguese)
Opções de artigo
Ferramentas
en pt
Cookies policy Política de cookies
To improve our services and products, we use "cookies" (own or third parties authorized) to show advertising related to client preferences through the analyses of navigation customer behavior. Continuing navigation will be considered as acceptance of this use. You can change the settings or obtain more information by clicking here. Utilizamos cookies próprios e de terceiros para melhorar nossos serviços e mostrar publicidade relacionada às suas preferências, analisando seus hábitos de navegação. Se continuar a navegar, consideramos que aceita o seu uso. Você pode alterar a configuração ou obter mais informações aqui.