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Vol. 97. Núm. 4.
Páginas 443-447 (1 julho 2022)
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Vol. 97. Núm. 4.
Páginas 443-447 (1 julho 2022)
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Projeto ECHO na dermatite atópica na Argentina: estratégia inovadora para atingir áreas carentes de conhecimento atualizado, primeiro ano de experiência
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Paula C. Lunaa, María Emilia Debernardia,
Autor para correspondência
, Cristina Mariela Echeverríab, María Valeria Anglesc, Luis D. Mazzuoccoloc
a Departamento de Dermatologia, Hospital Alemán, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina
b Instituto de Rehabilitación Psicofísica, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina
c Departamento de Dermatologia, Hospital Italiano de Buenos Aires, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina
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Resumo
Fundamentos

O projeto ECHO® (Extension for Community Healthcare Outcomes) é um modelo de educação médica à distância, desenvolvido nos Estados Unidos para apoiar profissionais de saúde no manejo de pacientes com doenças complexas. Desde 2019, ele foi implementado na dermatite atópica (DA) na Argentina. O programa consiste na apresentação periódica de casos clínicos por videoconferência, aulas virtuais e um canal de comunicação (open chat) permanentemente aberto entre os profissionais responsáveis pelos pacientes com DA e um grupo de especialistas.

Objetivo

Analisar o impacto do Projeto ECHO® DA no conhecimento médico e nas habilidades médicas dos profissionais de saúde argentinos no tratamento de pacientes com DA.

Métodos

Foi realizada uma pesquisa entre os participantes com o objetivo de avaliar o impacto do programa no cuidado de pacientes com DA.

Resultados

O Projeto ECHO® DA revelou melhora significativa no manejo de pacientes com DA. O programa contribuiu para a interpretação e o uso de escores de gravidade, uso de fototerapia e manejo e prescrição de tratamentos tópicos e sistêmicos clássicos e inovadores.

Limitações do estudo

Número reduzido de participantes e curto período de tempo. As respostas da pesquisa podem apresentar viés em virtude do entusiasmo dos participantes.

Conclusões

O projeto ECHO® é uma ferramenta educativa que potencializa as competências profissionais de médicos e instituições, no qual um clima de parceria ocupa o primeiro lugar e os participantes procuram aprender com as experiências, acertos e erros uns dos outros, constituindo um núcleo em constante evolução.

Palavras‐chave:
Dermatite atópica
Educação médica
Tecnologia da informação
Tutoria
Texto Completo
Introdução

O Projeto ECHO® (Extension for Community Healthcare Outcomes) é um modelo inovador de prática guiada cujo principal objetivo é apoiar os profissionais de saúde no manejo de pacientes com doenças crônicas, prevalentes e complexas em todo o mundo, reduzindo assim as disparidades entre áreas carentes e remotas e grandes centros urbanos. Ele ocorre por meio de teleconferências de compartilhamento de conhecimento entre médicos e mentores especialistas em centros médicos acadêmicos.1,2

O programa foi desenvolvido na University of New Mexico School of Medicine para gerar centros de compartilhamento de conhecimento entre profissionais de saúde e profissionais de apoio em áreas remotas no manejo de pacientes com infecção por hepatite C. Como o programa demonstrou a geração de redes de conhecimento e a melhora na qualidade e no acesso aos provedores de saúde, o mesmo expandiu‐se globalmente e hoje inclui 960 programas diferentes em 45 países.3 Desde 2015, implementamos e conduzimos com sucesso o Projeto ECHO® psoríase na Argentina. Esse foi o primeiro programa totalmente desenvolvido para uma condição dermatológica.4 Quatro anos depois, no início de 2019, foi lançado o Projeto ECHO® hidradenite e, no final de 2019, iniciamos o Projeto ECHO DA (dermatite atópica).

A DA é uma doença inflamatória cutânea comum, caracterizada por lesões eczematosas recorrentes e prurido intenso, que afeta de maneira significante a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. A DA é frequentemente associada a uma história familiar ou pessoal de atopia. A incidência de DA está aumentando em todo o mundo. Embora em nosso país não tenhamos estatísticas oficiais, a doença globalmente afeta até 20% das crianças e 10% dos adultos, 10 a 20% dos quais sofrem de uma doença grave.5–7

Embora o diagnóstico de DA em pacientes pediátricos geralmente não apresente grandes dificuldades, em adultos pode haver até 10 anos de atraso no diagnóstico. Há também importante assimetria em relação ao diagnóstico e tratamento entre a cidade de Buenos Aires e a área da Grande Buenos Aires em comparação com outras províncias (dados da pesquisa AEPSO/ADAR SURVEY 2020. https://www.aepso.org/da/, ainda não publicados).

Por outro lado, a grande extensão geográfica da Argentina e a alta concentração de profissionais nos grandes centros urbanos dificultam o acesso dos pacientes aos especialistas. Por sua vez, 40,7% dos pacientes na Argentina estão insatisfeitos com o tratamento que recebem (dados da pesquisa AEPSO/ ADAR SURVEY 2020. https://www.aepso.org/da/, ainda não publicados).

Por fim, tanto o conhecimento dinâmico sobre a fisiopatologia da DA quanto o desenvolvimento de moléculas terapêuticas fazem do projeto ECHO® uma ferramenta valiosa para que os médicos recebam educação “sob demanda” e, finalmente, adquiram boas práticas clínicas e melhorem a qualidade dos cuidados de saúde. No presente artigo, descrevemos os resultados ao replicar o modelo ECHO® em DA na Argentina.

Materiais e métodos

O programa ECHO® DA foi reproduzido na Argentina com base no projeto ECHO® psoríase, para o qual um dos mentores recebeu treinamento e assinou um convênio entre a UNM e sua instituição para o desenvolvimento do programa dermatológico.

Dermatologistas, dermatologistas em treinamento (residentes e bolsistas) e outros especialistas relacionados (pediatras e alergistas) do banco de dados da Society of Pediatric Dermatology for Latin America e participantes do programa ECHO® psoríase foram convidados a participar via mensagem de WhatsApp® ou e‐mail.

Foram fornecidas informações sobre o projeto: seus objetivos e alcance, o uso da plataforma de teleconferência e a modalidade de apresentação de casos clínicos.

As reuniões agendadas foram realizadas por videoconferência de 90 minutos de duração (via plataforma Zoom®) mensalmente.

Antes de cada reunião, os casos clínicos a serem apresentados eram agendados. Os especialistas foram os moderadores de cada sessão e diferentes médicos apresentaram os casos clínicos no formato preestabelecido (Power Point®). A discussão era então aberta a todos os participantes, para troca de opiniões clínicas, finalmente chegando a um acordo sobre a maneira de proceder.

Em virtude de falhas no tratamento ou efeitos adversos, os participantes podiam reenviar os mesmos casos para reavaliação.

Em média, dois ou três casos eram discutidos por reunião.

Além disso, em cada reunião foi agendada uma breve palestra de atualização sobre temas relacionados à DA (fisiopatologia, escores de gravidade, tratamentos emergentes, comorbidades etc.).

Um grupo de WhatsApp® foi criado para apresentar questões que exigiam resolução rápida e não podiam esperar até a próxima reunião ou para compartilhar informações relacionadas à doença com fins educativos.

Após 12 reuniões, os profissionais responderam a uma pesquisa anônima para avaliar os resultados educacionais do projeto sobre suas competências médicas e o impacto do programa em sua prática diária (tabela 1). Para sua análise, foi utilizada estatística quantitativa descritiva.

Tabela 1.

Questionário enviado aos participantes ao final das 12 reuniões

Questionário enviado aos participantes ao final das 12 reuniões. 
‐ Em que província você trabalha? 
‐ Anos de prática na especialidade. 
‐ Especialidade. 
‐ Participa de outros programas ECHO®? 
‐Você já participou de reuniões do ECHO® AD Zoom®? 
‐ Você está participando do bate‐papo ECHO® AD? 
‐ Qual foi o impacto do ECHO® AD na sua compreensão e manejo geral de pacientes com DA? 
(Melhorou muito / Melhorou um pouco / Ficou igual / Piorou um pouco / Piorou) 
‐ Qual foi o impacto do ECHO® AD na sua compreensão da fisiopatologia da DA? 
(Melhorou muito / Melhorou um pouco / Ficou igual / Piorou um pouco / Piorou) 
‐ Qual foi o impacto do ECHO® AD na sua capacidade de diagnosticar a DA? 
(Melhorou muito / Melhorou um pouco / Ficou igual / Piorou um pouco / Piorou) 
‐ Qual foi o impacto do ECHO® AD no seu conhecimento dos escores de gravidade? 
(Melhorou muito / Melhorou um pouco / Ficou igual / Piorou um pouco / Piorou) 
‐ Você utilizava os escores de gravidade de DA antes do ECHO AD? 
‐ Com que frequência você planeja utilizar os escores de gravidade de DA em um futuro próximo? 
‐ Você sabia antes do programa o papel que o uso de emolientes tinha na DA? 
‐ O ECHO® AD melhorou a sua compreensão da importância dos emolientes na DA? 
‐ O ECHO® AD melhorou o seu conhecimento sobre os diferentes medicamentos tópicos e possíveis esquemas de aplicação? (Tratamento proativo, terapia de fim de semana, etc.). 
‐ O ECHO® AD melhorou seu conhecimento sobre o uso da fototerapia na DA? 
‐ O ECHO® AD melhorou seu conhecimento sobre o uso de tratamentos sistêmicos na DA? 
‐ Qual a probabilidade de você utilizar tratamentos sistêmicos clássicos em curto prazo? 
‐ O ECHO® AD melhorou seus conhecimentos sobre o uso do tratamento com Dupilumab na DA? 
‐ Qual a probabilidade de você usar Dupilumab em curto prazo? 
‐ Quanto você recomendaria ECHO® AD a um colega? 
1 (De jeito nenhum)?5 (com certeza). 
Resultados

Foram realizadas 12 reuniões, entre novembro de 2019 e novembro de 2020. Um total de 28 pacientes foram apresentados para discussão nessas sessões. Além disso, houve 35 casos de pacientes que necessitaram de discussão urgente no grupo do WhatsApp®, que decorreu de modo paralelo e permanente.

Um total de 217 médicos (dermatologistas, alergistas e residentes destas especialidades) de 20 províncias (todas exceto San Luis, Jujuy e Catamarca) e da cidade de Buenos Aires formam o polo ECHO® DA (fig. 1).

Figura 1.

Distribuição dos participantes de acordo com as diferentes províncias e a cidade de Buenos Aires no projeto ECHO® DA.

(0.18MB).

Mais da metade dos participantes tinha menos de 10 anos como dermatologista (28,2% com menos de 5 anos e 23,7% entre 6 e 10 anos); 19,8% entre 11 e 15 anos; 10,7% entre 16 e 20; 13% mais de 20 anos; e uma pequena percentagem eram residentes, 4,6% (fig. 2). A maioria era formada por dermatologistas de pacientes adultos, seguidos por dermatologistas de pacientes adultos e pediátricos e dermatologistas pediátricos (fig. 3). Um total de 74,2% dos profissionais participaram em outros Projetos ECHO® (71,7% ECHO® psoríase e 35,9% ECHO® hidradenite supurativa). Noventa por cento dos participantes puderam participar de pelo menos uma reunião virtual, e 95,4% participaram do bate‐papo (a maioria leu, mas não escreveu).

Figura 2.

Distribuição dos participantes de acordo com os anos de experiência na prática da especialidade.

(0.11MB).
Figura 3.

Distribuição dos participantes por especialidade.

(0.07MB).

Em relação ao impacto do ECHO® DA nas competências médicas dos participantes, 72% acreditam que melhorou muito a compreensão e o manejo geral dos pacientes com DA, 93% que teve um impacto positivo na compreensão da fisiopatologia, 78,6% que melhorou sua capacidade diagnóstica e 88,5% seu conhecimento dos escores de gravidade clínica. Por outro lado, mais de 85% dos profissionais acreditavam que o ECHO® DA contribuiu para aprimorar seus conhecimentos sobre os diferentes medicamentos tópicos e possíveis esquemas de aplicação e 71,5% seus conhecimentos sobre fototerapia. Em relação ao uso de tratamentos sistêmicos, 62,5% acreditaram que foi uma grande melhora e 23,4% uma melhora moderada, mas em relação ao uso de dupilumabe, 69,2% consideraram que o programa contribuiu muito para o manejo dessa medicação. Por fim, mais de 98% recomendariam o ECHO® DA aos colegas.

Discussão

Por meio da formação médica contínua e do apoio aos médicos que estão em locais remotos e com menor acesso a ela, o projeto ECHO® propicia que pacientes com doenças complexas recebam atendimento de qualidade em seus locais de origem, evitando o deslocamento para grandes centros urbanos.

Essa ferramenta inovadora de teleorientação espalhou‐se por todo o mundo, e hoje existem 960 programas ECHO® em 45 países.3

Ao compartilhar casos clínicos com outros colegas e especialistas, o projeto contribui para melhorar os cuidados médicos de um determinado paciente, mas também para formar um núcleo de conhecimento científico que pode ser considerado uma estratégia educativa enquadrada nas tecnologias de informação e comunicação.

Neste estudo, descrevemos nossa experiência inicial na replicação do projeto ECHO® na DA.

Em função da grande extensão geográfica de nosso país e da assimetria na distribuição de especialistas nas diferentes províncias, o projeto ocupa um lugar importante na Argentina, o que se reflete na participação de médicos de 20 províncias e da cidade de Buenos Aires.

Por meio de uma pesquisa, foi possível medir o impacto do projeto nas competências médicas dos participantes. Concluímos que foi muito positivo, conseguindo na maioria dos casos a ampliação do conhecimento das ferramentas terapêuticas para pacientes com DA. Ao fim de um ano, foi possível cumprir o objetivo inicial do programa: reduzir possíveis assimetrias na formação de médicos por meio da educação médica e da prática clínica assistida a distância.

Em uma segunda instância, o impacto do programa será avaliado no exercício das boas práticas médicas, bem como o impacto na qualidade da assistência ao paciente, pois, embora seja inferido que mais educação e melhores ferramentas resultarão em melhores cuidados, esse aspecto não foi medido objetivamente neste primeiro estudo.

Tendo em conta que grande parte do primeiro ano do programa decorreu durante a pandemia de COVID‐19, em nossa opinião, o projeto ECHO® DA foi particularmente importante para reduzir o isolamento médico e garantir cuidados médicos de qualidade a nossos pacientes com DA.

Conclusão

O projeto ECHO® DA é uma ferramenta educativa que valoriza as competências profissionais de médicos e instituições, no qual um clima de parceria vem em primeiro lugar e os participantes procuram aprender com as experiências, acertos e erros uns dos outros, formando um núcleo científico em constante evolução.

Suporte financeiro

Nenhum.

Contribuição dos autores

Paula C. Luna: Aprovação da versão final do manuscrito; revisão crítica da literatura; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; revisão crítica do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito; análise estatística; concepção e planejamento do estudo.

María Emilia Debernardi: Aprovação da versão final do manuscrito; revisão crítica da literatura; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; revisão crítica do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito; análise estatística; concepção e planejamento do estudo.

Cristina Mariela Echeverría: Aprovação da versão final do manuscrito; revisão crítica da literatura; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; revisão crítica do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito; análise estatística; concepção e planejamento do estudo.

María Valeria Angles: Aprovação da versão final do manuscrito; revisão crítica da literatura; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; revisão crítica do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito; análise estatística; concepção e planejamento do estudo.

Luis D. Mazzuoccolo: Aprovação da versão final do manuscrito; revisão crítica da literatura; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica dos casos estudados; revisão crítica do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito; análise estatística; concepção e planejamento do estudo.

Conflito de interesses

Luna Paula Carolina atuou como consultora científica/recebeu honorários da Abbvie, Eli Lilly e companhia, Janssen, Novartis, Pfizer e Sanofi Genzyme.

Debernardi María Emilia recebeu uma bolsa de estudos da Pfzier.

Echeverría Cristina Mariela atuou como consultora científica/recebeu honorários da Abbvie, Amgen, Eli Lilly e companhia, Janssen, Novartis, Pfizer e Sanofi Genzyme.

Angles María Valeria atuou como consultora científica/recebeu honorários da Abbvie e da Sanofi Genzyme.

Mazzuoccolo Luis Daniel atuou como consultor científico/recebeu honorários da Abbvie, Amgen, Eli Lilly e companhia, Janssen, Novartis e Sanofi Genzyme.

Agradecimentos

Os autores desejam agradecer a todos os membros do Projeto ECHO® DA por suas contribuições.

Referências
[1]
hsc.unm [Internet]. Albuquerque: Project ECHO (Extension for Community Healthcare Outcomes). [Acesso em fev. 2021]. Disponível em: https://hsc.unm.edu/echo/.
[2]
S. Arora, C.M.A. Geppert, S. Kalishman, D. Dion, F. Pullara, B. Bjeletich, et al.
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Acad Med., 82 (2007), pp. 154-160
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hsc.unm [Internet]. Albuquerque: Project ECHO Data Marketplace. [Acesso em fev. 2021]. Disponível em: https://hsc.unm.edu/echo/partner‐portal/.
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L.D. Mazzuoccolo, S. Marciano, C.M. Echeverría.
[Implementation of a telementoring model of medical education in psoriasis].
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J.A. Odhiambo, H.C. Williams, T.O. Clayton, C.F. Robertson, M.I. Asher.
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[6]
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Adult eczema prevalence and associations with asthma and other health and demographic factors: a US population‐based study.
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[7]
S. Barbarot, S. Auziere, A. Gadkari, G. Girolomini, L. Puig, Simpson El, et al.
Epidemiology of atopic dermatitis in adults: results from an international survey.
Allergy., 73 (2018), pp. 1284-1293

Como citar este artigo: Luna PC, Debernardi ME, Echeverría CM, Angles MV, Mazzuoccolo LD. ECHO project in atopic dermatitis in Argentina: an innovative strategy to reach underserved areas with up to date knowledge, first year of experience. An Bras Dermatol. 2022;97:443–7.

Trabalho realizado no Hospital Alemán e Hospital Italiano de Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.

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