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Disponível online em 4 de fevereiro de 2025
O impacto do expossoma na saúde capilar: manejo não farmacológico. Parte II
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Stephano Cediriana,b, Ludmila Prudkinc, Juan Antonio Santanac, Jaime Piquero‐Casalsd, David Saceda‐Corraloe,f,&#¿;
Autor para correspondência
d.saceda@gmail.com

Autor para correspondencia.
, Bianca Maria Piraccinia,b
a Unidade de Dermatologia, IRCCS Azienda Ospedaliero-Universitaria di Bologna, Policlinico S. Orsola-MalpighiBolonha, Itália
b Departamento de Ciências Médicas e Cirúrgicas, Alma Mater Studiorum University of Bologna, Itália
c Innovation and Development, ISDIN, Barcelona, Espanha
d Departamento de Dermatologia, Clínica Dermatológica Multidisciplinar Dermik, Barcelona, Espanha
e Serviço de Dermatologia, Hospital Universitario Ramón y Cajal, Madri, Espanha
f Unidade de Tricologia, Grupo de Dermatología Pedro Jaén, Madri, Espanha
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Recebido 11 Junho 2024. Aceite 08 Agosto 2024
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Resumo

Os cabelos têm significados que ultrapassam a mera estética, pois desempenham papel fundamental em nossas interações sociais e contribui significantemente para a definição de nossa autoestima. Central para esse entendimento é o conceito de expossoma, que abrange elementos intrínsecos como genética e mudanças fisiológicas, bem como fatores extrínsecos, como radiação ultravioleta (UV), poluição, escolhas de estilo de vida e tratamentos químicos. Esses fatores podem impactar significantemente a saúde e o envelhecimento dos cabelos. Expandindo a base estabelecida pela primeira parte desta pesquisa (Cedirian et al., 2024), este estudo visa aprofundar a compreensão da influência do expossoma no cabelo. Especificamente, por meio de revisão narrativa da literatura atual, esta segunda parte se esforça para fornecer soluções de tratamento não farmacológico e estratégias eficazes para atenuar o impacto negativo do expossoma na saúde capilar.

Palavras‐chave:
Alopecia
Cosméticos
Expossoma
Texto Completo
Introdução

Os cabelos têm importância além do seu apelo visual, servindo como elemento crucial em nossas interações sociais e contribuindo significantemente para nossa autoestima.1 A saúde capilar é profundamente influenciada por fatores expossômicos, que abrangem todas as exposições que os indivíduos encontram do nascimento à morte, incluindo elementos externos e internos, bem como as respostas do corpo a eles.2 A exposição contínua a esses elementos pode comprometer a saúde capilar, resultando em problemas como afinamento, quebra, desgaste e envelhecimento prematuro. Os principais elementos expossômicos que afetam a saúde do cabelo incluem nutrição, medicamentos, estresse e consumo de tabaco, bem como condições ambientais, como exposição aos raios ultravioleta (UV), poluição e umidade, entre outros.3–8 Reconhecer a interação entre o expossoma e a saúde capilar é crucial para elaborar estratégias eficazes para atenuar seus efeitos adversos. A intrincada interação entre suplementos nutricionais e soluções cosméticas no tratamento dos impactos expossômicos na saúde e no envelhecimento do cabelo ocupa ponto focal em estudos e estratégias clínicas contemporâneas.9–12 Esta revisão abrangente investiga as diversas abordagens terapêuticas, que vão desde micronutrientes como biotina, ferro, vitaminas D e E e zinco, até moduladores não farmacológicos de andrógenos, como óleo de semente de abóbora (OSA) e Serenoa repens. Além disso, o artigo avalia o potencial de intervenções cosméticas, examinando a eficácia de substâncias como capsaicina, cavalinha e Ashwagandha, ao mesmo tempo em que esclarece sobre outras aplicações tópicas e óleos. O objetivo principal deste artigo é analisar abordagens terapêuticas não farmacológicas eficazes, conduzindo uma revisão completa da literatura existente; especificamente, o objetivo é fornecer orientação abrangente sobre como atenuar o impacto do expossoma na saúde e no envelhecimento dos cabelos.

Estratégias de tratamento não farmacológico

Abordar o impacto expossômico na saúde e no envelhecimento do cabelo representa uma das etapas essenciais que os médicos devem priorizar. A literatura disponível é rica em diversas abordagens para doenças capilares, abrangendo desde suplementos nutricionais até soluções cosméticas.

Suplementos nutricionais

Atualmente, os suplementos alimentares são escolha relevante quando se trata de lidar com a saúde capilar; entretanto, eles são categorizados como alimentos. De fato, a Food and Drug Administration (FDA) não regula sua segurança ou eficácia.9

A biotina, também conhecida como vitamina B7, está contida em diferentes suplementos nutricionais, pois serve como cofator crucial para inúmeras enzimas envolvidas em várias reações metabólicas, incluindo aquelas relacionadas à glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Além disso, a biotina desempenha papel significante na regulação genética e na síntese de proteínas, particularmente nos folículos capilares (FC) de ovelhas.9,10 Embora a deficiência de biotina seja relativamente rara em países ocidentais em virtude do consumo de dietas bem balanceadas, certos indivíduos apresentam maior risco. Os fatores que contribuem para a deficiência incluem deficiência congênita de holocarboxilase sintetase ou biotinidase, gravidez, amamentação prolongada, ingestão de certos medicamentos (como ácido valproico e isotretinoína) e consumo excessivo de clara de ovo crua. Apesar de sua popularidade como ingrediente em vários suplementos, particularmente para o tratamento de onicosquizia, as evidências que apoiam a eficácia da biotina em ensaios clínicos randomizados, especialmente para o tratamento de queda de cabelos, permanecem escassas.9,10 Além disso, a alta ingestão de biotina pode causar interferência significante em testes laboratoriais, particularmente aqueles que utilizam imunoensaios de biotina‐estreptavidina. Essa interferência pode produzir resultados imprecisos, como demonstrado por uma comunicação de segurança da FDA de 2017 citando a morte de um paciente relacionada a problema cardíaco em decorrência de níveis falsamente baixos de troponina causados pela interferência da biotina. Consequentemente, é aconselhável cautela ao interpretar os resultados laboratoriais, especialmente para indivíduos que consomem suplementos de biotina em altas doses.9,10 Narda et al. demonstraram a eficácia de um suplemento dietético que compreende L‐cistina, extrato de Serenoa repens e biotina. Em sua pesquisa, homens com alopecia androgenética (AAG) exibiram aumento de 23,4% na proporção anágenos/telógenos em comparação com a avaliação inicial, após seis meses de tratamento (p<0,01), enquanto o grupo de mulheres com eflúvio telógeno (ET) relatou melhora importante nos resultados do teste de tração. Por outro lado, nenhuma diferença significante foi observada na coorte de placebo. Os participantes que receberam o suplemento relataram aumento no volume do cabelo (p<0,01), enquanto aqueles no grupo ativo notaram melhora na aparência do cabelo (p<0,05). A qualidade de vida e a eficácia exibiram melhora não significante nas classificações do questionário dentro do grupo teste em comparação com o placebo.11 Entretanto, o efeito da biotina na haste capilar permanece incerto, e sua suplementação por si só não parece promissora para aumentar a velocidade de crescimento capilar.13

Em relação ao ferro, sua deficiência é generalizada, afetando populações como mulheres grávidas, bebês, vegetarianos e indivíduos com condições como insuficiência cardíaca. Embora a deficiência de ferro tenha sido associada à queda de cabelos, os resultados das pesquisas variam. Diversos estudos indicaram associações entre deficiência de ferro e ET, alopecia areata (AA) e AAG, sugerindo ligação potencial entre baixos níveis de ferro e queda de cabelos.10,14–16 Um estudo recente sugeriu que indivíduos com ET que tinham níveis basais mais altos de ferritina se sentiam mais satisfeitos com a suplementação de ferro. Isso indica que níveis mais altos de ferritina podem influenciar positivamente o ciclo capilar.16 Embora permaneça controverso, supõe‐se que níveis de ferritina acima de 40mg/mL sejam suficientes para evitar a queda de cabelos.17 A suplementação de ferro deve ser cuidadosamente administrada em virtude dos potenciais efeitos adversos e interações com medicamentos como levotiroxina e levodopa.10

Entre outros micronutrientes, a vitamina D regula a expressão de genes envolvidos no ciclo e crescimento do FC. A deficiência pode interromper o ciclo normal de crescimento do cabelo, levando ao afinamento e queda dos cabelos.18–20 A deficiência de vitamina D está associada a doenças autoimunes, incluindo AA, em que o sistema imunológico ataca os FC. Os níveis ideais de vitamina D têm se mostrado promissores na regulação das respostas imunológicas, mas pesquisas adicionais são essenciais para estabelecer essa correlação.10,21 Entretanto, não há estudos que demonstrem melhora na queda de cabelos com a suplementação de vitamina D.

As propriedades antioxidantes da vitamina E protegem os FC do estresse oxidativo e do desgaste causados pelos radicais livres. Ela promove a saúde do couro cabeludo e auxilia no crescimento do cabelo, mantendo a integridade das membranas celulares; de fato, a suplementação de vitamina E pode estimular o crescimento capilar promovendo a circulação sanguínea no couro cabeludo e aumentando o fornecimento de nutrientes aos FC.9,10,22

As vitaminas podem potencialmente desempenhar papel significante no controle da queda de cabelos. Entretanto, considerando o uso generalizado de multivitamínicos com baixas concentrações de vitaminas, é importante afirmar claramente que não há evidências que sustentem a eficácia dessa prática.

Finalmente, o zinco é outro micronutriente que serve como cofator para inúmeras enzimas envolvidas na síntese de DNA, proliferação celular e reparo de tecidos, processos essenciais para o crescimento e manutenção dos cabelos. O zinco atua como antioxidante, protegendo os FC de danos oxidativos e inflamação, o que pode contribuir para a queda de cabelos. O zinco desempenha um papel na regulação dos níveis de hormônios esteroides, incluindo aqueles envolvidos no crescimento capilar e na saúde dos folículos, e é cofator essencial para a atividade da vitamina D. Desequilíbrios nos níveis de zinco podem interromper as vias de sinalização hormonal, levando à queda de cabelos.9,10,23,24 Estudos mostraram que pacientes com condições capilares como AA e ET tendem a ter níveis séricos de zinco mais baixos em comparação com indivíduos saudáveis, particularmente nos grupos AA e ET.25–27

Entre os suplementos nutricionais, moduladores de andrógenos também foram propostos. O OSA, também conhecido como Cucurbita pepo, foi estudado por seus potenciais efeitos terapêuticos, incluindo sua capacidade de inibir a 5α‐redutase, que converte testosterona em di‐hidrotestosterona (DHT), um hormônio implicado na queda de cabelos. OSA é rico em nutrientes essenciais como zinco, ferro, potássio, selênio, magnésio e cálcio, tornando‐o candidato promissor para tratar vários problemas de saúde.28 Em um ensaio randomizado, duplo‐cego e controlado por placebo, pacientes com AAG receberam OSA oral por 24 semanas. O estudo mostrou aumento estatisticamente significante na contagem de cabelos no grupo que recebeu OSA, indicando sua potencial eficácia no tratamento da queda de cabelos. Entretanto, o impacto exato do OSA permanece um tanto incerto em virtude da inclusão de ingredientes adicionais no suplemento. Além disso, o ensaio concentrou‐se especificamente na AAG, necessitando de mais pesquisas para avaliar a eficácia do OSA em diferentes tipos de quedas de cabelo.9,12

Serenoa repens (também conhecido como extrato de saw palmetto), outro inibidor natural da 5α‐redutase, também foi investigado por seu potencial no tratamento de AAG.29 Um ensaio clínico randomizado comparando Serenoa repens à finasterida, um tratamento convencional para queda de cabelos, mostrou resultados promissores. Em um ensaio de dois anos, o saw palmetto demonstrou eficácia no aumento do crescimento capilar, embora em menor extensão em comparação à finasterida. Outro estudo encontrou melhora significante em pacientes com AAG após o uso de Serenoa repens por 18 semanas.30 Apesar dessas descobertas positivas, as evidências que apoiam o uso de saw palmetto no tratamento da queda de cabelos permanecem limitadas, particularmente em relação à sua eficácia em outros tipos de condições além da AAG. Mais pesquisas são necessárias para validar os resultados e determinar a dosagem e a duração apropriadas do tratamento com Serenoa repens no tratamento de várias formas de queda de cabelos.9,31

A cavalinha (Equisetum arvense), uma planta herbácea, tem longa história na medicina tradicional em virtude de suas propriedades anti‐inflamatórias, antioxidantes e antimicrobianas. Ela contém silício, que participa da síntese de colágeno como ácido ortosilícico, potencialmente auxiliando na saúde dos cabelos.32,33 Os ensaios clínicos mostraram resultados promissores em relação a seus efeitos na fragilidade dos cabelos e das unhas, bem como na sua espessura e elasticidade. No entanto, mais ensaios são necessários para confirmar essas descobertas e determinar o uso ideal da cavalinha para promover a saúde da pele e dos cabelos.34,35 Barel et al. conduziram um estudo randomizado, controlado por placebo e duplo‐cego de 20 semanas para avaliar os efeitos do ácido ortosilícico oral estabilizado com colina (10mg/dia) em cabelos e unhas em mulheres com pele fotoenvelhecida. O estudo relatou escores significantemente menores de fragilidade de cabelos e unhas no grupo ativo em comparação ao placebo.33 Wickett et al. realizaram um estudo randomizado, controlado por placebo e duplo‐cego de nove meses para avaliar os efeitos do ácido ortosilícico oral estabilizado com colina (10mg/dia) na morfologia dos cabelos e na resistência à tração em mulheres com cabelos finos. O grupo ativo mostrou mudança significante na área transversal, indicando cabelos mais grossos em comparação ao grupo placebo.34

Na literatura, é possível encontrar outros compostos explorados por suas diferentes propriedades associadas à saúde do cabelo. A ashwagandha, ou ginseng indiano (Withania somnifera), é conhecida por suas propriedades antioxidantes e adaptógenas, que são centrais para a medicina ayurvédica. Estudos sugerem que a ashwagandha pode ajudar a reduzir o estresse percebido e os níveis de cortisol no corpo, que estão ligados à perda de cabelo.36 Além disso, há um mecanismo proposto sugerindo que a ashwagandha pode aumentar o fluxo sanguíneo para o couro cabeludo, o que pode beneficiar o crescimento capilar.37 Mais pesquisas são necessárias para validar seu impacto direto no crescimento do cabelo.12

Soluções cosméticas

Uma abordagem alternativa para atenuar os efeitos expossômicos na saúde e no envelhecimento do cabelo envolve a aplicação de produtos cosméticos. A literatura explorou a fotoproteção do couro cabeludo e do cabelo como um meio de mitigar os efeitos adversos da radiação UV. Produtos químicos aplicados topicamente para proteção solar são amplamente utilizados e protegem convenientemente a pele lisa dos efeitos imediatos (queimaduras solares) e de longo prazo da radiação UV. Entretanto, sua eficácia no couro cabeludo com cabelos permanece incerta. Embora haja extensa pesquisa sobre a proteção dos cabelos contra danos causados pelo sol, há uma notável falta de dados sobre a proteção do couro cabeludo com cabelos. Alguns estudos sugerem que certas substâncias, como o cloreto de cinamidopropiltrimônio encontrado em xampus, podem oferecer proteção contra danos UV aos cabelos.38 Além disso, nanopartículas lipídicas sólidas foram desenvolvidas para transportar bloqueadores UV para proteção da pele e dos cabelos. Essas nanopartículas não apenas transportam bloqueadores UV, mas também refletem e dispersam a radiação UV.37,39 Pesquisas recentes também se aprofundaram no impacto de metais como o cobre no desgaste dos cabelos sob exposição UV.40,41 Essa pesquisa oferece informações sobre a mitigação de danos relacionados ao cobre usando agentes quelantes. Certos estudos descobriram que o cobre na água pode acelerar os danos induzidos pela luz UV aos cabelos, levando à degradação de proteínas e à formação de peptídeos marcadores específicos. Foram desenvolvidas estratégias para reduzir os níveis de cobre no cabelo usando agentes quelantes como ácido dissuccínico‐N, N’ etilenodiamina.15,40–42

A melatonina, um hormônio multifuncional, tem impacto em vários processos fisiológicos, incluindo aqueles relacionados aos FCs. Babdjouni et al. descobriram 11 estudos sobre a utilização de melatonina oral ou tópica em indivíduos diagnosticados com alopecia (2.267 pacientes; 1.140M). Entre esses estudos, oito observaram resultados favoráveis após a aplicação de melatonina tópica em indivíduos afetados por AAG, com doses variadas (melatonina tópica 0,0033%, melatonina tópica 0,1%, melatonina tópica 25mg em mistura lipídica de 200mg e melatonina tópica 25mg com mistura lipídica de 250μL).43–48 A maioria dos estudos observou melhora no crescimento dos cabelos no couro cabeludo (n=8), densidade (n=4) e espessura das hastes capilares (n=2) entre usuários de melatonina em comparação aos controles. As doses tópicas eficazes de melatonina foram encontradas em soluções de 0,0033% ou 0,1% aplicadas uma vez ao dia por 90 a 180 dias, em oposição à suplementação oral de melatonina de 1,5mg duas vezes ao dia por 180 dias. Essas evidências sugerem que o uso de melatonina pode auxiliar no crescimento dos cabelos no couro cabeludo, particularmente em homens com AAG.48 Além disso, a melatonina tópica demonstrou ser promissora na redução de reações cutâneas induzidas pela luz UV, sugerindo seu uso potencial em combinação com filtros solares convencionais também para maior proteção dos cabelos.15

A capsaicina, o composto responsável pelo sabor picante, é utilizada topicamente para aliviar dores neuropáticas e musculoesqueléticas.49 Estudos indicaram impacto positivo no crescimento capilar, particularmente em pacientes com alopecia. Entretanto, as evidências ainda são limitadas, e mais pesquisas são necessárias para estabelecer sua eficácia como tratamento para queda dos cabelos.50 No ensaio aberto de 12 semanas conduzido por Ehsani et al., a capsaicina tópica foi comparada à pomada de clobetasol em pacientes com AA. O estudo revelou aumento estatisticamente significante no crescimento pelos velus sem valor cosmético em indivíduos que usaram capsaicina em comparação ao clobetasol. Entretanto, não houve diferença significante nos pelos cosmeticamente significantes.50

Entre outras alternativas tópicas, Yerram et al. exploraram os efeitos do soro de extrato de raiz de ashwagandha (Withania somnifera) na saúde capilar. Eles conduziram um estudo para avaliar a eficácia e a segurança do soro de ashwagandha na saúde capilar em adultos saudáveis. Em ensaio duplo‐cego randomizado, os participantes que usaram ashwagandha mostraram melhora significante na densidade, crescimento, espessura dos cabelos e qualidade de vida em comparação com aqueles que usaram placebo. O estudo sugere que o uso tópico da ashwagandha pode servir como opção de tratamento benéfica e mais segura para alopecia.51

Os efeitos dos óleos minerais e vegetais nos cabelos humanos também foram estudados extensivamente. Esses óleos, caracterizados por sua natureza hidrofóbica, desempenham papel crucial na proteção dos cabelos contra o desgaste, reduzindo a absorção de água e evitando a penetração de substâncias nocivas. O óleo de coco se destaca por sua capacidade de reduzir a perda de proteína em cabelos danificados e não danificados, atribuída à sua estrutura molecular única que permite penetração profunda.52,53 Por outro lado, os óleos minerais e de girassol oferecem principalmente proteção superficial, mas podem não penetrar nas hastes capilares de maneira eficaz. A escolha do óleo pode afetar a aparência e a saúde dos cabelos, havendo preferência por camadas mais finas para melhor absorção e redução do peso.54 Os óleos brasileiros, incluindo castanha‐do‐Pará e óleos minerais, têm se mostrado promissores na redução de pontas duplas e melhorando a resistência ao ato de pentear.55 Além disso, o óleo de argan, rico em antioxidantes, ganhou popularidade por suas propriedades hidratantes, embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente seus benefícios para o cuidado dos cabelos.56

Por fim, condicionadores que contêm proteínas são eficazes para melhorar a saúde dos cabelos, reparando temporariamente o desgaste, especialmente nas pontas duplas.57 Condicionadores à base de proteína consistem em pequenos fragmentos de proteína hidrolisada, como aminoácidos ou peptídeos, com pesos moleculares variando de 1 a 10 kDa. Esses componentes podem penetrar nas hastes capilares, ligar‐se à queratina e restaurar proteínas perdidas, aumentando a força do cabelo e prevenindo mais desgaste.58,59 Proteínas hidrolisadas são obtidas de várias origens, como colágeno animal, queratina ou placenta. A eficácia do condicionador depende mais do tamanho de suas partículas e de sua capacidade de penetrar nas hastes capilares do que da fonte de proteína.57,59 Além disso, a duração do contato é crucial: deixar o condicionador por mais tempo permite que as proteínas se difundam nas fibras capilares de maneira mais eficaz. No entanto, o efeito condicionador das proteínas é temporário, pois o excesso de proteínas é removido durante a lavagem. Portanto, é necessário reaplicar o condicionador para manter sua eficácia.57,60

Conclusão

À medida que a busca por estratégias de tratamento eficazes para a saúde capilar se desenvolve, o uso de suplementos nutricionais e soluções cosméticas emerge como caminho dinâmico para abordar o desgaste capilar induzido por fatores expossômicos. Embora a eficácia potencial de vários tratamentos seja evidente em estudos selecionados, o campo aguarda mais estudos, necessitando de pesquisas adicionais para validar as descobertas e estabelecer diretrizes abrangentes para os clínicos. O presente artigo ressalta a importância da abordagem holística para o cuidado capilar, oferecendo compreensão diferenciada das diversas estratégias disponíveis para os clínicos que lidam com o cenário intrincado dos efeitos expossômicos na saúde e no envelhecimento capilar.

Suporte financeiro

Este estudo não recebeu suporte financeiro, mas os autores foram contratados pela ISDIN® para elaborar este projeto.

Contribuição dos autores

Stephano Cedirian: Realizou a pesquisa, analisou os dados, escreveu o manuscrito, aprovou o manuscrito final conforme submetido e concorda em ser responsável por todos os aspectos do trabalho.

Ludmila Prudkin: Realizou a pesquisa, projetou o desenho do estudo, analisou os dados, escreveu o manuscrito, aprovou o manuscrito final conforme submetido e concorda em ser responsável por todos os aspectos do trabalho.

Juan Antonio Santana: Realizou a pesquisa, projetou o desenho do estudo, analisou os dados, escreveu o manuscrito, aprovou o manuscrito final conforme submetido e concorda em ser responsável por todos os aspectos do trabalho.

Jaime Piquero‐Casals: Realizou a pesquisa, projetou o desenho do estudo, analisou os dados, escreveu o manuscrito, aprovou o manuscrito final conforme submetido e concorda em ser responsável por todos os aspectos do trabalho.

David Saceda‐Corralo: Realizou a pesquisa, analisou os dados, escreveu o manuscrito, aprovou o manuscrito final conforme submetido e concorda em ser responsável por todos os aspectos do trabalho.

Bianca Maria Piraccini: Realizou a pesquisa, analisou os dados, escreveu o manuscrito, aprovou o manuscrito final conforme submetido e concorda em ser responsável por todos os aspectos do trabalho.

Conflito de interesses

Os autores foram contratados pela ISDIN® para escrever este artigo.

Agradecimento

Os autores gostariam de agradecer à ISDIN® por ter participado do processo criativo deste projeto.

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Como citar este artigo: Cedirian S, Prudkin L, Santana JA, Piquero‐Casals J, Saceda‐Corralo D, Piraccini BM. The exposome impact on hair health: non‐pharmacological management. Part II. An Bras Dermatol. 2025;100. https://doi.org/10.1016/j.abd.2024.08.006.

Trabalho realizado na Unidade de Dermatologia, IRCCS Azienda Ospedaliero‐Universitaria di Bologna, Policlinico S. Orsola‐Malpighi, Bologna, Itália. Este centro colaborou também com Innovation and Development, ISDIN, Barcelona, Espanha, Departamento de Dermatologia, Clínica Dermatológica Multidisciplinar Dermik, (Barcelona, Espanha), Serviço de Dermatologia, Hospital Universitario Ramón y Cajal, Madri, Espanha e Unidade de Tricologia, Grupo de Dermatología Pedro Jaén, Madri, Espanha.

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