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Vol. 97. Núm. 5.
Páginas 660-665 (1 setembro 2022)
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Carta ‐ Investigação
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Características dermatoscópicas de nevos melanocíticos congênitos em estudo de coorte no sul do Brasil
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Camila Roos Mariano da Rochaa,
Autor para correspondência
camilamarianodarocha@gmail.com

Autor para correspondência.
, Thais Corsetti Grazziotinb, Renan Rangel Bonamigoa,c,d
a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil
b Escola de Medicina, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
c Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
d Serviço de Dermatologia da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil
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Nevos melanocíticos congênitos (NMC) são proliferações benignas de melanócitos presentes ao nascimento ou que surgem ao longo dos dois primeiros anos de vida.1 Classicamente, são classificados de acordo com seu maior diâmetro, em pequeno (< 1,5 cm), médio (entre 1,5‐20 cm) e grande ou gigante (> 20 cm).2 Lesões maiores estão mais associadas ao desenvolvimento de melanoma e apresentam maior risco de complicações extracutâneas (melanocitose neurocutânea). Em relação à malignidade, estudos prospectivos estabeleceram que a incidência geral de melanomas em NMC é baixa (1‐2%). No entanto, essa incidência varia muito de acordo com a gravidade do fenótipo.3–5

A dermatoscopia digital é exame não invasivo. O conhecimento das características dermatoscópicas do NMC é importante para que esse método possa ser utilizado para diagnóstico, acompanhamento e conduta. Existem poucos estudos avaliando a evolução do padrão dermatoscópico desses nevos ao longo do tempo e sua associação com características clínicas e epidemiológicas. Não há padronização do período ideal entre as avaliações.4,6–9 O objetivo do presente estudo foi avaliar as características clínicas e dermatoscópicas de pacientes com NMC, comparando os achados dermatoscópicos em duas consultas.

Realizado estudo de coorte retrospectivo para analisar os prontuários médicos e registros fotográficos realizados com videodermatoscopia digital (Fotofinder Systems, GmbH, Bad Birnbach, Alemanha) de pacientes com NMC encaminhados ao setor de Dermatoscopia de serviço de referência do Sul do Brasil entre os anos de 2016 e 2018. Foram coletados dados sobre estado geral de saúde do paciente, anamnese dermatológica, evolução das lesões congênitas e registros fotográficos macroscópicos e microscópicos armazenados. Foi verificada a descrição das variáveis e possíveis associações entre os aspectos clínicos e dermatoscópicos.

Os resultados foram apresentados por meio da tendência central (média e mediana) e da variabilidade (desvio padrão e intervalo interquartil), além da distribuição absoluta e relativa (n, %). A simetria das distribuições contínuas foi avaliada pelo teste de Kolmogorov‐Smirnov. Para a análise bivariada entre as variáveis qualitativas, foi utilizado o teste Qui‐Quadrado de Pearson (χ2).

Os dados dermatoscópicos foram analisados por dois avaliadores com experiência e tiveram como base a análise de padrões classificados como reticular (fig. 1), globular (fig. 2), homogêneo, retículo homogêneo, homogêneo globular, retículo globular e padrões acrais (sulcos ou cristas paralelas, fibrilar, treliça e homogêneo). A avaliação foi realizada de duas maneiras: uma análise descritiva dos dados dermatoscópicos de todas as lesões (aquelas com apenas um registro e aquelas com acompanhamento; n = 82) e uma análise comparativa dos dados dermatoscópicos das lesões que foram rastreadas ao longo do tempo (n = 70). Ambos os autores analisaram todas as lesões registradas, e as definições diagnósticas finais foram feitas por consenso. Para a comparação entre os dados, foi utilizado o teste de McNemar. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição.

Figura 1.

Mácula acastanhadas à dermatoscopia apresentando padrão reticular típico.

(0.17MB).
Figura 2.

Pequena pápula acastanhada à dermatoscopia apresentando padrão globular típico.

(0.18MB).

Foram observados 82 NMC em 72 pacientes. A maioria dos indivíduos era do fototipo III (62,5%), tinha olhos castanhos‐escuros/pretos (67,6%); cabelos castanhos médios/escuros (38,9%) e 45,1% das lesões localizavam‐se nas extremidades. A maioria das lesões era pequena (58,5%) (tabela 1). O padrão reticular foi o padrão dermatoscópico predominante (31,7%); rede foi a estrutura dermatoscópica mais comum (70,7%) – tabela 2. A comparação entre o primeiro e o último exame clínico e dermatoscópico incluiu 70 lesões; o intervalo médio entre eles foi de 12,49 meses; a mediana foi de 10 meses (1°‐3° quartil: 8,0‐12,0) – o período mínimo entre as duas avaliações foi de quatro meses, e o máximo de 21 meses. Não foram detectadas diferenças morfológicas e estruturais no seguimento (p > 0,05) – tabela 3.

Tabela 1.

Caracterização clínica e epidemiológica dos pacientes com nevo melanocítico congênito (n=72)

Variáveis  Amostra total (n=72)
 
Sexo
Masculino  30  41,7 
Feminino  42  58,3 
Idade (anos)
Média±desvio padrão (amplitude)  27,2±21,9 (1,0‐76)
Mediana (1°‐3° quartil)  16,0 (10,3‐43,7)
Fototipo
II  8,3 
III  45  62,5 
IV  16  22,2 
5,6 
VI  1,4 
Olhos
Marrom‐escuros/pretos  48  67,6 
Marrom‐claros/esverdedos  13  18,3 
Verde‐claros  7,0 
Azuis  7,0 
Pele
Branca  63  87,5 
Parda  9,7 
Negra  2,8 
Cabelo
Preto  22  30,6 
Marrom‐escuro/médio  28  38,9 
Marrom‐claro  15  20,8 
Loiro  9,7 
Queimadura solar
Nunca  33  45,8 
Uma ou mais  39  54,2 
Uso de filtro solar
Nunca  6,9 
Eventualmente  59  81,9 
Sempre/diariamente  11,1 
História familiar de câncer de pele
Não  54  75,0 
Sim  18  25,0 
Número de NMC
Mais de um  12,5 
Um  63  87,5 
Localização do NMC principal
Cabeça e pescoço  8,5 
Tronco  33  40,3 
Extremidades  37  45,1 
Região glútea  3,7 
Inguinal  2,4 
Classificação do NMC principal
Pequeno  48  58,5 
Médio  30  36,6 
Grande/gigante  4,9 
Modificação recente
Não  65  90,3 
Sim  9,7 
Avaliação histopatológica
Não  68  94,4 
Sim  0,6 

NMC, nevo melanocítico congênito.

Tabela 2.

Padrão Dermatoscópico dos nevos melanocíticos congênitos (n=82)

Características  Lesões avaliadas apenas uma vez (n=82)Lesões com seguimento (n=70)
      AntesDepois
  pb 
Padrão dermatoscópico
Reticular  26  31,7  23  32,9  23  32,9   
Globular  14  17,1  12  17,1  12  17,1  > 0,999 
Retículo‐globular  12  14,6  12,9  12,9   
Homogêneo  17  20,7  15  21,4  15  21,4   
Retículo‐homogêneo  12  14,6  11  15,7  11  15,7   
Sulcos paralelos  1,2           
Cor
Marrom‐claro  60  73,2  54  77,1  54  77,1  0,815 
Marrom‐escuro  62  75,6  54  77,1  53  75,7  0,869 
Pretoa  3,7  1,4  1,4  > 0,999 
Vermelhoa  4,9  4,3  4,3  > 0,999 
Azula          1,4  > 0,999 
Brancoa  3,7  2,9  2,9  > 0,999 
Cinza‐azulado  8,5  8,6  8,6  > 0,999 
Simetria de coresa             
Sim  77  93,9  65  95,6  65  95,6  > 0,999 
Não  6,1  4,4  4,4   
Simetria de estruturas
Sim  76  92,7  66  94,3  66  94,3  > 0,999 
Não  7,3  5,7  5,7   
Rede pigmentar
Sim  58  70,7  49  70,0  49  70,0  > 0,999 
Não  24  29,3  21  30,0  21  30,0   
Pontos
Sim  49  59,8  41  58,6  41  58,6  > 0,999 
Não  33  40,2  29  41,4  29  41,4   
Glóbulos
Sim  51  62,2  45  64,3  45  64,3  > 0,999 
Não  31  37,8  25  35,7  25  35,7   
Estrias
Não  82  100,0  70  100,0  70  100,0  – 
Estrias irregulares
Não  82  100,0  70  100,0  70  100,0  – 
Áreas sem estruturas
Sim  11,0  8,6  8,6  > 0,999 
Não  73  89,0  64  91,4  64  91,4   
Regressãoa
Sim  1,2  1,4  1,4  > 0,999 
Não  81  98,8  68  98,6  68  98,6   
Máculas hipercrômicas
Sim  3,7  2,9  2,9  > 0,999 
Não  79  96,3  68  97,1  68  97,1   
Pseudocistos
Sim  6,1  7,1  7,1  > 0,999 
Não  77  93,9  65  92,9  65  92,9   
Hiperpigmentação perifoliculara
Não  82  100,0  69  100,0  69  100,0  – 
Hipopigmentação perifolicular
Sim  19  23,2  19  27,1  18  25,7  0,978 
Não  63  76,8  51  72,9  52  74,3   
Hipertricose
Sim  19  23,2  15  21,4  14  20,0  > 0,999 
Não  63  76,8  55  78,6  56  80,0   
Véu cinza‐azulado
Não  82  100,0  70  100,0  70  100,0  – 
Estruturas vasculares
Sim  1,2  1,4  1,4  > 0,999 
Não  81  98,8  69  98,6  69  98,6   
Crisálidasa
Não  82  100,0  69  100,0  69  100,0  – 
Rede invertidaa
Sim  4,9  5,8  5,8  > 0,999 
Não  78  95,1  65  94,2  65  94,2   
a

Dados ausentes – cor preta, cor vermelha, cor azul, cor branca, regressão, hiperpigmentação perifolicular; crisálidas, rede pigmentar, padrão vascular atípico (1 [1,6%]); simetria de cores, glóbulos (2 [3,2%]).

b

Teste de McNemar Browker Test.

Tabela 3.

Características dermatoscópicas e intervalo de acompanhamento

Características  Tempo de intervalo – meses (n=70)
  Até 10 meses (n=47)Maior de 10 meses (n=23)
  AntesDepoispb  AntesDepoispb 
     
Padrão dermatoscópico          –        –   
Reticular  15  31,9  15  31,9    34,8  34,8   
Globular  19,1  19,1    13,0  13,0   
Retículo‐globular  10,6  10,6    17,4  17,4   
Homogêneo  17,0  17,0    30,4  30,4   
Retículo‐homogêneo  10  21,3  10  21,3    4,3  4,3   
Padrão homogêneo                    > 0,999 
Sim  19  40,4  19  40,4  –  34,8  39,1   
Não  28  59,6  28  59,6    15  65,2  14  60,9   
Simetria de coresa          –          – 
Sim  44  93,6  43  93,5    23  100,0  22  100,0   
Não  6,4  6,5             
Simetria de estruturas          –        –   
Sim  45  95,7  45  95,7    21  91,3  21  91,3   
Não  4,3  4,3    8,7  8,7   
Rede pigmentar          –          – 
Sim  34  72,3  34  72,3    15  65,2  15  65,2   
Não  13  27,7  13  27,7    34,8  34,8   
Pontos          –          – 
Sim  24  51,1  24  51,1    17  73,9  17  73,9   
Não  23  48,9  23  48,9    26,1  26,1   
Glóbulos          –          – 
Sim  30  63,8  30  63,8    15  65,2  15  65,2   
Não  17  36,2  17  36,2    34,8  34,8   
a

Dados ausentes – rede pigmentar, simetria de cores, glóbulos (2 [3,2%]).

b

Teste de McNemar Browker.

Quatro pacientes foram submetidos à análise histopatológica. As indicações nesses casos foram as seguintes: presença de pápula central em um NMC médio no ombro direito de um paciente de 10 anos, presença de pápula central em uma lesão pequena localizada no quinto pododáctilo esquerdo de paciente de 10 anos, lesão satélite em um paciente com NMC grande localizado na região lombar e uma lesão com assimetria de estruturas, padrão homogêneo com coloração azul‐acinzentada predominante localizado na coxa esquerda de um paciente de 10 anos. Todos os diagnósticos histopatológicos foram de NMC. Não houve desenvolvimento de melanoma nos pacientes analisados. Dos quatro pacientes com NMC grandes/gigantes presentes no estudo, três tinham indicação de exame de imagem e dois já haviam realizado ressonância magnética nuclear, com resultado normal.

Alguns estudos têm procurado descrever características dermatoscópicas específicas dos NMC. Glóbulos castanhos‐claros com ponto central (glóbulos em alvo), rede em alvo, espessamento focal da rede, hipopigmentação perifolicular/focal, vasos em alvo foram descritos como características presentes em lesões congênitas, embora não fossem específicos. No caso de lesões que devem ser monitoradas ao longo do tempo, a dermatoscopia digital surge como uma ferramenta importante. Ainda existem poucos estudos que descrevem a evolução e comparação das características dermatoscópicas dessas lesões e suas correlações com os diagnósticos histopatológicos.10 Em relação aos dados clínicos de nossos pacientes, verificamos que os nevos de tamanho pequeno predominaram, resultado compatível com outros dados publicados.8,9 O padrão dermatoscópico predominante foi o reticular, independentemente da localização do nevo, diferentemente dos dados na literatura, que encontraram o padrão globular como o mais comum. Quando comparamos o padrão dermatoscópico predominante com a idade, encontramos padrão globular relacionado aos pacientes com menos de 12 anos e reticular àqueles com mais de 12 anos, corroborando os dados encontrados na literatura.10,11

Um estudo recente encontrou características de nevos atípicos presentes em NMC, como estrias irradiadas, hipopigmentação focal, glóbulos atípicos e borrões, regressão, véu cinza‐azulado. Neste estudo não encontramos estrias e véu cinza‐azulado; a maioria dos glóbulos era típico, e a regressão foi observada em apenas uma lesão.10

Além da dificuldade de seguimento dos pacientes, existe a dificuldade do longo tempo de seguimento necessário para que os resultados apareçam. Nosso estudo buscou avaliar as características dermatoscópicas e suas modificações durante o acompanhamento videodermoscópico e relacioná‐las às indicações de biópsia e resultados histopatológicos. Foi possível demonstrar, por meio de dados descritivos, as características clínicas e dermatoscópicas do NMC na avaliação inicial dos pacientes.

Ao comparar as imagens registradas na avaliação inicial e final, percebemos que não houve diferenças representativas no período estudado. Uma das limitações é o tempo de seguimento reduzido (média de 12 meses), uma vez que muitos dos desfechos buscados (alterações clínicas e dermatoscópicas que indicam excisão da lesão e a infrequente presença de malignidade) se desenvolvem após muitos anos, em geral. Outra limitação pode ser a diversidade da população estudada, desde crianças até adultos – nestes últimos, as lesões tendem a ser estáveis. O número relativamente pequeno de pacientes (72) também pode ser um dos fatores limitantes.

De fato, este estudo obteve resultados que tornam possível caracterizar clínica e dermatoscopicamente os pacientes com NMC, ainda que estudos com maior número de pacientes e com maior intervalo de seguimento sejam necessários para demonstrar o real benefício da dermatoscopia digital no monitoramento dessas lesões ao longo do tempo.

Suporte financeiro

Nenhum.

Contribuição dos autores

Camila Roos Mariano da Rocha: Análise estatística; aprovação da versão final do manuscrito; concepção e planejamento do estudo; elaboração e redação do manuscrito; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; revisão crítica da literatura; revisão crítica do manuscrito.

Thais Corsetti Grazziotin: Concepção e planejamento do estudo; elaboração e redação do manuscrito; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; aprovação da versão final do manuscrito.

Renan Rangel Bonamigo: Análise estatística; concepção e planejamento do estudo; elaboração e redação do manuscrito; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; participação intelectual em conduta propedêutica e/ou terapêutica de casos estudados; aprovação da versão final do manuscrito.

Conflito de interesses

Nenhum.

Referências
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Como citar este artigo: Rocha CRM, Grazziotin TC, Bonamigo RR. Dermoscopic characteristics of congenital melanocytic nevi in a cohort study in southern Brazil. An Bras Dermatol. 2022;97:660–5.

Trabalho realizado na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil.

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