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Disponível online em 5 de dezembro de 2024
Anais Brasileiros de Dermatologia: 100 anos de história (1925‐2025)
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Silvio Alencar Marquesa,
Autor para correspondência
silvio.marques@unesp.br

Autor para correspondência.
, Ana Maria Ferreira Roselinob, Hiram Larangeira de Almeida Juniorc,d, Luciana Patrícia Fernandes Abbadea
a Departamento de Infectologia, Dermatologia, Diagnóstico por Imagem e Radioterapia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP, Brasil
b Departamento de Clínica Médica, Divisão de Dermatologia, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
c Departamento de Dermatologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil
d Departamento de Dermatologia, Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil
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Recebido 30 Agosto 2024. Aceite 31 Agosto 2024
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Tabela 1. Editores‐Chefes (1925‐2004) e Editores Científicos (2004‐2025)
Resumo

O mês de janeiro de 1925 marca o nascimento dos Annaes Brasileiros de Dermatologia e Syphilografia e hoje, 100 anos passados, com muito mérito, comemora‐se sua evolução para os Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD). Certamente, aqueles poucos e brilhantes pioneiros sequer sonhavam com a pujança da Sociedade Brasileira de Dermatologia nos dias de hoje. No entanto, talvez vislumbrassem papel relevante para os ABD, com espaço natural para as dermatoses de etiologia infecciosa, sempre prevalentes nas regiões tropicais e subtropicais. E assim se constituiu por décadas. Na atualidade, a Dermatologia brasileira e os ABD são plurais e abertos às diversas faces da Dermatologia. Porém, tanto a especialidade, Dermatologia, quanto seu órgão oficial, os ABD, prezam e rendem homenagens à história, e dela não podem se olvidar e se afastar. Inúmeros desafios foram enfrentados ao longo desses 100 anos. Múltiplos outros desafios ainda se fazem presentes, mas nos compete, como um regalo aos 100 dos Anais Brasileiros de Dermatologia, conhecê‐los e sobre eles refletir. O texto que se segue traz um resumo da história dos ABD ao longo dos anos. Convidamos os leitores, nacionais e estrangeiros, a brindar conosco.

Palavras‐chave:
Anais Brasileiros de Dermatologia
Dermatologia
História
Texto Completo
Fundação da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Boletim em 1912

A história dos Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD), a rigor, tem início em 1912, com a fundação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e, no mesmo ano, a edição do primeiro Boletim da Sociedade Brasileira de Dermatologia (fig. 1).1,2 Essa publicação objetivava divulgar os casos clínicos apresentados nas reuniões científicas realizadas na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, assim como publicar as discussões oriundas dessas reuniões. Os tópicos preponderantes nesse primeiro boletim foram as enfermidades infecciosas, em particular a leishmaniose e a blastomycose (atual paracoccidioidomicose). Sob a condução inicial do dermatologista Dr. Fernando Terra, o Boletim foi publicado trimestralmente entre 1912 e 1920, e é considerado precursor e inspiração dos ABD.

Figura 1.

Primeiro Boletim da Sociedade Brasileira de Dermatologia ‐ 1912.

(0.85MB).
Annaes Brasileiros de Dermatologia e Syphilographia/Anais Brasileiros de Dermatologia e Sifilografia/Anais Brasileiros de Dermatologia (1925 até o presente)

Os ABD surgem oficialmente em janeiro de 1925, pelas mãos do Prof. Eduardo Rabello, como Editor‐Chefe, sob a denominação de AnnaesBrasileiros de Dermatologia eSyphilographia (fig. 2).2 Os Annaes, no editorial de seu primeiro fascículo, justificavam a iniciativa de elaboração de nova revista científica pelo crescimento da especialidade, existência de revistas de Dermatologia em outros países da América do Sul e do Norte e relevância epidemiológica no Brasil das então denominadas doenças venéreas, em particular da syphilis.3 E, ainda, pelo crescimento das pesquisas em doenças tropicais, incluindo as de interesse dermatológico, sob a liderança, inicialmente, do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos e, a partir de 1917, com a denominação definitiva de Instituto Oswaldo Cruz, ambos líderes na formação e no estímulo à investigação científica. Tal qual o Boletim que os precedeu, os Annaes publicavam casos clínicos de interesse, mas já incorporando trabalhos científicos sob a forma de ensaios experimentais de laboratório e de artigos conceituais relevantes como Memórias Originais (fig. 3).4 Ao longo dos anos, os Annaes superaram períodos de crises políticas nacionais ou internacionais, conflitos internos, conflitos externos de âmbito mundial e dificuldades econômicas de todo tipo.

Figura 2.

Primeiro fascículo dos Annaes Brasileiros de Dermatologia e Syphilographia ‐ 1925.

(1.99MB).
Figura 3.

Memórias originais. Leishmaniose.

(1.94MB).

A proposta inicial de ser revista bimestral nem sempre foi exequível, e durante o ano de 1931, por motivos puramente econômicos, os Annaes deixaram de ser editados e, em 1932, apenas um fascículo foi publicado. A partir de 1933 e até o presente, a publicação foi ininterrupta e de três fascículos até 1980, quando passou a seis fascículos por ano. Os Annaes precederam a ideia ou a realização dos Congressos Brasileiros de Dermatologia e foram, portanto, desde a sua fundação, um dos principais transmissores da palavra acadêmica da SBD. Ao menos durante a primeira metade do século XX, pela reduzida quantidade de Escolas Médicas, de Serviços de Dermatologia e de Institutos de Pesquisa com produção científica, os ABD se mantiveram vivos pela dedicação dos poucos dermatologistas com interesse e mentalidade acadêmica. A tabela 1 relaciona os Editores‐Chefes dos ABD desde sua fundação até o presente. A figura 4 ilustra diferentes capas utilizadas ao longo dos anos até se fixar nas diversas tonalidades da cor verde. Observe‐se que em 1933 ocorreu a mudança ortográfica de Annaes Brasileiros de Dermatologia e Syphilographia para Anais Brasileiros de Dermatologia e Sifilografia e, em 1961, passa a ter a denominação atual e definitiva de Anais Brasileiros de Dermatologia. Importantíssimo salientar que não existe o Brazilian Annals of Dermatology como, às vezes, se observa em artigos ou referências.

Tabela 1.

Editores‐Chefes (1925‐2004) e Editores Científicos (2004‐2025)

Nome  Período 
Eduardo Rabello  1925‐1926 
Oscar da Silva Araújo  1927‐1937 
Eduardo Rabello  1938‐1940 
Oscar da Silva Araújo  1941 
Francisco Eduardo Rabello  1942‐1945 
Hildebrando Marcondes Portugal  1946‐1947 
Antar Padilha‐Gonçalves  1948‐1962 
Demétrio Peryassu  1963‐1969 
Rubem David Azulay  1970‐1972 
Sílvio Fraga  1973 
Rubem David Azulay  1974‐1992 
Absalom Lima Filgueira  1993‐1997 
Jesus Rodrigues Santamaría  1998 
Leninha Valério do Nascimento  1998‐2004 
Bernardo Gontijo  2004‐2008 
Izelda Maria Carvalho Costa  2009‐2015 
Sinésio Talhari  2016‐2020 
Sílvio Alencar Marques  2021‐2025 
Figura 4.

Capas históricas (1912‐2012).

(1.84MB).
Conquista das indexações

Um grande salto de qualidade e modernidade dos ABD se deu a partir de 1980 e, mais ainda, a partir de 1983, sob a coordenação do então Editor‐Chefe, Prof. Rubem David Azulay, quando se consolidaram as publicações bimestrais e a tentativa de se priorizar os artigos de investigação.5 Após serem incluídos na base de dados LILACS (Literatura Latino‐Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) em 1981, os ABD passam a ser indexados junto ao SciELO (Scientific Electronic Library Online) em 2003, quando ocupava a função de Editor‐Chefe a Profa. Leninha Valério do Nascimento (1998‐2004). Ressalte‐se que desde essa gestão iniciaram‐se os esforços com o objetivo de se conseguir a indexação junto ao PubMed, plataforma de busca da National Library of Medicine (NLM), que reúne registros da base de dados MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online). É a base de dados de referência internacional, implantada em 1997, e extremamente exigente e criteriosa na incorporação de novos periódicos. Nesse período, além de incluídas novas seções, com destaque para a Educação Médica Continuada, houve a primeira postulação de indexação ao PubMed/MEDLINE que, por diversos motivos, não obteve sucesso. No entanto, constituiu‐se em passo fundamental, pois os motivos da recusa foram informados pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI), divisão da NLM dos Estados Unidos. De posse e do conhecimento desses informes, a gestão seguinte (2004‐2008), tendo como Editor‐Chefe o Prof. Bernardo Gontijo, passou a trabalhar na melhoria daquilo que fora apontado como insuficiente quando da primeira postulação – trabalho evidentemente árduo, pois um dos critérios avaliados e criticados foi o baixo percentual de publicação de trabalhos de investigação originais a cada fascículo. Tal realidade, à época, de publicar poucos trabalhos de investigação, era fruto de os ABD serem periódico eminentemente nacional, com menor poder de atração, nesse particular, frente a outros periódicos nacionais de maior status e tradição. Ou seja, a produção científica oriunda dos programas de pós‐graduação, instituições de pesquisa e dos Serviços de Dermatologia, assim como seus casos clínicos mais robustos, eram direcionados aos periódicos internacionais ou aos nacionais de maior prestígio. Quebrar o círculo vicioso negativo de pouco publicar trabalhos de investigação por não ter status e, consequentemente, não obter status por não publicar maior quantidade de trabalhos de padrão científico superior era o objetivo precípuo da gestão 2004‐2008 dos ABD. Ainda nessa gestão, outras iniciativas foram instituídas, tais como melhoria técnica editorial e gráfica, maior cuidado e exigência com a qualidade das imagens fotográficas clínicas e histopatológicas e o necessário rigor no cumprimento da periodicidade exigida de periódicos de alta qualidade. Em 2008, com confiança no bom trabalho desenvolvido, com esmero na informação de detalhes relativos aos ABD repaginados, respaldados na qualidade da escrita na língua inglesa, submeteu‐se nova solicitação de indexação à NCBI/NLM.

Em 2009, já na gestão seguinte, da Profa. Izelda Maria Carvalho Costa (2009‐2015), é divulgada a informação de que os ABD tinham sido formalmente aceitos e passaram a constar da base de dados PubMed/MEDLINE, de indiscutível referência internacional. Essa conquista foi decisiva, constituindo‐se em marco essencial para os ABD crescerem e adquirirem o almejado status nacional e internacional. Ainda nessa gestão da Profa. Izelda, os ABD passaram a ter a submissão dos artigos e a análise pelos Revisores de maneira totalmente digital, on‐line, igualmente passo essencial para consubstanciar um periódico moderno e com ambições de internacionalização. Capas históricas compreendendo o período de 2012 a 2024 estão reproduzidas na figura 5.

Figura 5.

Capas históricas (2013‐2024).

(1.07MB).

Importante ressaltar que, desde seu primeiro fascículo, os ABD são financiados na sua totalidade pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, caracterizando‐se como uma de suas vozes acadêmicas. Igualmente meritório é o respeito da SBD pela independência acadêmica dos ABD. Característica adicional de relevo é manter‐se, até o presente, como periódico de acesso aberto, nas línguas portuguesa e inglesa, e sem custos para submissão e publicação tanto para autores nacionais quanto internacionais.

Métricas e visibilidade internacional crescentes

Por solicitação, em 2008, do Prof. Bernardo Gontijo à corporação Thomson‐Reuters, em 2009 os ABD passam a ser auditados e seu primeiro Fator de Impacto (FI) é informado e publicado pelo Journal of Citation Reports. Em 2010, iniciou como FI=0,337, em 2013, era de 0,866 e, 10 anos depois, em 2023, valores robustos de FI=2,6 e 34a posição no ranking de 91 periódicos de Dermatologia e especialidades afins, ou seja, evolução para o Quartil 2 dentre os periódicos auditados (fig. 6).6 Passo decisivo para esse sucesso deve ser também creditado à gestão do Editor‐Chefe Prof. Sinésio Talhari (2016‐2020), pela transferência para a Editora Elsevier de todos os trâmites da revista, desde a submissão até a publicação final impressa e on‐line. Essa decisão, nada simples, contou com o suporte financeiro e logístico da Diretoria da SBD na época, com ganhos inegáveis na divulgação e consequente internacionalização do periódico.

Figura 6.

Fator de Impacto dos Anais Brasileiros de Dermatologia (2010‐2023).

(0.25MB).

Outra métrica de extrema importância para os periódicos científicos é o CiteScore. Enquanto o FI contabiliza citações recebidas no ano de referência para artigos publicados nos dois anos precedentes e considera como citáveis artigos segundo critérios próprios e base de dados de periódicos‐fonte mais restrita, o CiteScore amplia sua análise para artigos publicados nos quatro anos precedentes. Além disso, independente da seção e do tipo, todos os artigos são contabilizados para composição do denominador da equação. As fórmulas matemáticas para se chegar ao FI e ao CiteScore estão informadas nas figuras 7 e 8, respectivamente.

Figura 7.

Cálculo do Fator de Impacto.

(0.24MB).
Figura 8.

Cálculo do CiteScore.

(0.2MB).

Ampliar a visibilidade nacional e internacional e continuar sendo um periódico de acesso aberto e publicação gratuita resultou em aumento expressivo no número de submissões. Consequentemente, houve a necessidade de se implementar uma política rigorosa de seleção e aceite de manuscritos, penalizando algumas das seções mais procuradas pelos autores para submissão de artigos. A nova realidade e a necessidade de se manter a dinâmica de crescimento dos ABD fizeram com que a gestão atual paulatinamente eliminasse algumas seções e ampliasse a seção de “Cartas”, com subseções, algumas pertinentes com o interesse da Dermatologia no momento, como “Cartas‐Terapia”, por exemplo.7

Desafios e proposições

Os Anais Brasileiros de Dermatologia e as Actas Dermo‐Sifiliográficas são os dois únicos periódicos de países ibero‐latino‐americanos indexados nas principais bases de dados científicos e, portanto, responsáveis em bem representar a Dermatologia da Ibero‐Latino‐América. Aos ABD cabem se atualizar e se modernizar constantemente, pari passu a periódicos de maior tradição e/ou status. Nesse sentido, o Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Dermatologia deverá discutir e decidir sobre tornar os ABD editados exclusivamente na língua inglesa, ciente de que se trata da língua científica internacional. E também cônscio de que até mesmo a Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia publica, há vários anos, sua revista oficial, o Portuguese Journal of Dermatology and Venereology, exclusivamente na língua inglesa. No entanto, ao contrário da iniciativa da sociedade irmã, a proposta sine qua non é continuar com a denominação atual e histórica de Anais Brasileiros de Dermatologia. Outra proposta a ser discutida será a permanência ou não da revista impressa ou ser exclusivamente on‐line. Trata‐se de questão um tanto mais controversa, mas que do ponto de vista econômico e de sustentabilidade é evolução que pode se considerar irreversível, assim como é iniciativa já praticada por muitos periódicos, seja na Dermatologia, seja em especialidades afins. Também deverá ser discutida a permanência como periódico de acesso aberto, com manutenção ou não de gratuidade ampla e total, tanto quanto à submissão quanto à publicação. A louvar e respeitar a representatividade legal do Conselho Deliberativo da SBD, as decisões ali tomadas deverão traduzir a vontade do conjunto dos associados e, portanto, aceitas por todos. Desse modo, pretende‐se que, ao despontar o ano de 2026, com novas práticas e igualmente novo Editor‐Chefe e, consequentemente, nova gestão, os ABD mirem objetivos mais altos com maior clareza quanto à base existente e aos desafios futuros.

Como últimas palavras, mas não menos importantes, os ABD agradecem imensamente aos seus Editores Científicos e Associados, ao longo do tempo, às distintas Diretorias da Sociedade Brasileira de Dermatologia, pelo suporte, aos Autores, aos Revisores e o trabalho diuturno e imprescindível de seus Colaboradores Técnicos.

Contribuição dos autores

Silvio Alencar Marques: Aprovação da versão final do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito.

Ana Maria Roselino: Aprovação da versão final do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito.

Hiram Larangeira de Almeida Junior: Aprovação da versão final do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito.

Luciana P. Fernandes Abbade: Aprovação da versão final do manuscrito; elaboração e redação do manuscrito.

Suporte financeiro

Nenhum.

Conflito de interesses

Nenhum.

Referências
[1]
Sociedade Brasileira de Dermatologia. Boletim da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 1912;1:1--‐3.
[2]
I.M.C. Costa, R.R. Bonamigo, A.F.A. Vallarelli, V.M.S. Reis.
Evolução histórica dos Anais Brasileiros de Dermatologia., 87 (2012), pp. 1-192
[3]
E. Rabello.
Editorial. An Bras Dermatol Syphilogr., 1 (1925), pp. 1-2
[4]
E. Rabello.
Contribuições ao estudo da leishmaniose tegumentar no Brasil Parte 1. História e Synonimia.
An Bras Dermatol Sifilogr., 1 (1925), pp. 3
[5]
R.D. Azulay.
Editorial. An Bras Dermatol, 58 (1983), pp. 1
[6]
S.A. Marques, A.M. Roselino, H.L. Almeida Jr., L.P.F. Abbade.
Anais Brasileiros de Dermatologia ‐ Impact Factor and CiteScore for 2023.
An Bras Dermatol., 99 (2024), pp. 797-798
[7]
L.L. Costa, R.B. Bedrikow, C.G.C. Proença, R.F. Lellis.
Successful treatment with narrowband UVB in a recalcitrant case of IgA pemphigus.
An Bras Dermatol., 99 (2023), pp. 730-732

Como citar este artigo: Marques SA, Roselino AMF, Almeida Jr HL, Abbade LPF. Anais Brasileiros de Dermatologia: 100 years of history (1925‐2025). An Bras Dermatol. 2025;100. https://doi.org/10.1016/j.abd.2024.08.001

Trabalho realizado no Departamento de Infectologia, Dermatologia, Diagnóstico por Imagem e Radioterapia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP, Brasil.

Copyright © 2024. Sociedade Brasileira de Dermatologia
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