Tal qual se observa no dinamismo da evolução do conhecimento médico, o periódico que o transmite há que ser igualmente dinâmico e, como exemplo, priorizar artigos que tratam de enfermidades emergentes, como monkeypox, eventos adversos ou impactos das vacinas anti‐SARS‐CoV2, ou ainda endemias de alta repercussão sanitária.1–3 Fiel a essa premissa, as normas dos Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD) foram atualizadas, no sentido de agilizar, valorizar e potencializar a transmissão do conhecimento dermatológico e torná‐lo mais atraente aos autores e leitores. Deixam de existir seções específicas como “Imagens” e “Qual seu diagnóstico?”, pois na realidade prática, constituem‐se em casos clínicos que podem ser divulgados de maneira mais suscinta e objetiva. Assim como a seção “Dermatologia Tropical/Infectoparasitária” se transfere para a seção de cartas mantendo sua ênfase e foco específico, transformando‐se em “Carta – Dermatologia Tropical/Infectoparasitária”, do mesmo modo “Dermatopatologia” migra e passa a ser incluída como “Carta – Dermatopatologia”. Criou‐se, ainda, a subseção “Carta – Terapia”, que abre espaço específico para casos clínicos cuja ênfase seja para resultados obtidos com novos fármacos, ou para comunicação de eventuais eventos adversos de maior relevância. E mantém‐se a comunicação de casos clínicos de extremo interesse com a mesma denominação, “Carta – Caso Clínico”. Ainda, é importante salientar que a seção “Cartas” uniformiza suas regras e, independente do subtipo das mesmas, deixam de existir o “Resumo” e “Palavras‐chave”, limitam em seis o número de autores, a quatro figuras, dez referências e 700 palavras, exceção da “Carta‐Pesquisa” que mantém o limite de 1.000 palavras. Os autores definem a qual subseção de “Cartas” melhor se situa seu artigo e encontrará formatação específica no Sistema Elsevier de submissão.
Além dessa importante mudança estrutural, há ajustes no texto das demais seções, orientações e links úteis para auxílio aos autores. Salienta‐se o link para check‐list de informes resumidos sobre cada seção e suas regras, especificações quanto às imagens e tabelas e exigências quanto às documentações.
Seguimos totalmente comprometidos com a qualidade e a divulgação dos ABD, não só no âmbito da comunidade científica nacional e ibero‐latina, como também no âmbito acadêmico dermatológico como um todo. Avançamos com o objetivo comum de fazer da melhor ciência uma melhor dermatologia e, como resultante, o melhor cuidado para com o paciente. Venha, você também, leitor, fazer parte deste esforço.
Conflito de interessesNenhum.
Como citar este artigo: Marques SA, Roselino AM, Almeida Jr. HL, Abbade LPF. Anais Brasileiros de Dermatologia: updating guidelines for authors. An Bras Dermatol. 2023;98:1–2.